Um ano após viralizar nas redes sociais devido ao polêmico caso com o morador de rua de Brasília, Givaldo Alves, Sandra Mara Fernandes estava vendendo paçoca pelas ruas da capital do país para garantir o próprio sustento. A mulher compartilha a rotina por meio de suas redes sociais e intriga os seus 310 mil seguidores.
Em 2023, Sandra Mara compartilhava sua rotina agitada. Que consistia em acordar cedo, ir à rodoviária e vender os doces em pontos mais frequentados de Brasília. A mulher segue casada com o personal trainer Eduardo Alves, que agrediu o homem em situação de rua após flagrar a cena.
Após a repercussão de sua rotina como ambulante, a mulher foi presenteada com um curso de estética, e se profissionalizou. Uma empresária da cidade se comoveu com a luta de Sandra em se reerguer após o episódio, e decidiu oferecer o curso sem custo. As aulas continham design de sobrancelhas e micropigmentação.
Relembre o caso
Em março de 2022, um caso abalou a web após uma mulher ter sido flagrada tendo relações sexuais com um morador de rua em Brasília. Sandra Mara Fernandes pregava palavras religiosas e acabou se envolvendo com Givaldo Alves. A mulher teria tido uma crise psicótica e precisou ser internada em um hospital psiquiátrico após o caso.
Eduardo Alves, personal trainer e casado com Sandra Mara, ao ver a cena, agrediu fortemente o morador de rua. Mesmo após o caso, o personal perdoou a esposa e manteve o casamento.
O incidente foi gravado por câmeras de segurança e viralizou nas redes, tornando o mendigo uma celebridade instantânea, com direito a milhares de seguidores no Instagram, TikTok e Youtube.
Com a fama, vieram os convites para festas e eventos, e as suas redes passaram a mostrar Givaldo desfilando em Ferraris, andando de helicóptero e de lancha, ou apertando a mão de outras celebridades, como o diretor do BBB, Boninho, no Sambódromo, durante o Carnaval.
O que houve com Givaldo?
Mas a fama também cobrou seu preço: além do processo movido pelo marido da mulher com a qual ele manteve relações sexuais, que o acusava de estupro, ele teve que lidar com outros influenciadores, que passaram a criticá-lo nas redes sociais. Um deles foi Deolane Bezerra, que o acusou na rede de ter abusado da mulher. O caso também foi parar na Justiça. Ele ganhou os dois processos.
Após uma série de notícias publicadas em jornais de todo país levantando o passado de Givaldo, que havia cumprido pena por participar de um sequestro relâmpago em Santos, em 2004, Givaldo viu sua fama escorrer pelo ralo. Assim, do dia para a noite suas redes pararam de publicar conteúdo e seu nome sumiu dos sites.
Em uma última entrevista gravada para o podcast “Cortes do Atômica”, ele revelou que está sem nenhuma fonte de renda e voltou a morar nas ruas de Brasília. “Estou morando nas ruas de Brasília. Estava morando no apartamento de um amigo, mas acabou… Eu vivi o que a vida me deu…”, comentou.
“A grana é dos outros”
Em um vídeo gravado ainda em 2022, na época do caso, o mendigo diz que não tem tido mais nenhum luxo. Nas imagens, Givaldo agradece aos empresários que o ‘patrocinaram’ durante o período de fama. “A grana é dos outros. Foi bom, eles me ensinaram”.
De acordo com uma reportagem do jornal O Globo, uma pessoa próxima a Givaldo informou que ele sofria de alcoolismo, o que teria motivado a volta à Planaltina. “Ele é viciado em álcool. Não aceitava ficar sem beber. Chegou a ser internado pela equipe, com anuência da família dele, para se reabilitar, mas não funcionou. Preferiu voltar às ruas para beber. Disse que o dinheiro não o fazia feliz e tudo que ele queria era ter a vida dele de volta“, disse a fonte, que preferiu não se identificar.
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Você lembrava desse caso?