Recentemente, um vídeo divulgado pela Band News mostrou a estratégia usada por Nego Di para amenizar as denúncias de golpe envolvendo sua loja virtual, a Tadizuera. No registro, o ex-bbb fala de ressarcir clientes para diminuir a insatisfação dos clientes.
“Isso é o que eu vou pedir mais uma ajuda nessa questão. Preciso fazer uns estornos estratégicos, tá? Porque eu acho que não é novidade, não vou conseguir ressarcir todas as pessoas”, disse ele no áudio, que seria uma conversa com um amigo.
Ele continuou: “Preciso fazer os estornos estratégicos, assim, afim de acabar com a manifestação e incômodos. Então, queria ver se tu tinha mais ou menos uma relação de umas 10 mais, assim. Que tipo, tu acha, esse aqui, pagando, vão dar uma amenizada”, falou. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Nego Di usou da popularidade para dar credibilidade às promoções, abaixo do valor de mercado.
EITAAAAAA
Pros fãs do Nego Di que diziam que a prisão dele era “armação do Lula”, a Band teve acesso a uma gravação onde o Nego Di diz que é preciso escolher umas dez pessoas pra estornar o dinheiro que pagaram, pra tentar amenizar as acusações de que venderam e não entregaram. pic.twitter.com/5o4t72PAU2— Jéferfon Menezes (@JefinhoMenes) July 30, 2024
Tadizuera
A Tadizuera operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022, até a Justiça exigir que a loja fosse retirada do ar. Nego divulgava os produtos nas redes sociais com preços impressionantes, como uma TV de 65 polegadas, por exemplo, que custava apenas R$ 2,1 mil. No mercado formal, o valor não sai por menos de R$ 3,5 mil.
O inquérito da Polícia Civil apontou que o comércio não com estoque para honrar as vendas e que o famoso prometeu que as entregas seriam feitas, mesmo sabendo que não existiam produtos suficientes. Mesmo assim, ele usou o dinheiro das negociações.
Na sexta-feira (12/7), o comediante foi alvo de uma operação do Ministério Público que cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência dele. Na ocasião, sua esposa, Gabriela Sousa, foi presa depois de agentes encontrar uma arma de fogo, de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. A moça pagou fiança de R$ 14 mil para ser libertada.