Em recente entrevista ao PodC+, do SBT, o apresentador Ratinho fez duras críticas à cultura “woke” e ao movimento de cancelamento nas redes sociais. Conhecido por sua personalidade irreverente e sem filtros, Ratinho deixou claro que não se importa com a possibilidade de ser cancelado, reafirmando sua postura autêntica e sua longa carreira na televisão. Além de suas opiniões polêmicas, o apresentador também é reconhecido por sua generosidade, como lembrado por diversas figuras do meio artístico. As informações são do colunista Ricardo Feltrin.

Tô me lixando pra quem me cancelar, diz Ratinho

Reprodução/Internet

Durante a entrevista, Ratinho expressou seu descontentamento com a cultura “woke”, termo que se refere ao comportamento politicamente correto e à vigilância moral nas redes sociais. Em tom irônico, ele afirmou: “Não ligo para ser cancelado, pode cancelar quem quiser”.

Ao abordar a cultura “woke”, Ratinho comentou: “Tá chata pra quem leva muito a sério. Eu não levo muito a sério… Tô me policiando mais, mas não muito”, ressaltando que não se deixa influenciar por essas tendências, mesmo em um ambiente onde a pressão social é intensa.

Desde que se tornou um ícone da televisão em 1997, Ratinho já enfrentou críticas e controvérsias, sendo alvo de diversas “patrulhas” morais, mesmo antes da popularização das redes sociais. Em dezembro de 2004, por exemplo, ele foi alvo da campanha ‘Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania’, que visava denunciar conteúdos considerados inapropriados na TV. Apesar disso, Ratinho se manteve fiel ao seu estilo, conquistando uma legião de fãs ao longo dos anos.

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Relembre as ações de Ratinho

Além de sua postura firme contra o politicamente correto, Ratinho é amplamente admirado por sua generosidade e apoio a colegas de profissão em momentos de dificuldade. Um exemplo tocante desse lado humano do apresentador foi relatado pelo cantor Moacyr Franco, durante uma entrevista com Celso Portiolli. Moacyr, emocionado, revelou como Ratinho o ajudou em um dos momentos mais complicados de sua vida: “Ele não permitiu que eu me humilhasse”, disse Moacyr, explicando que Ratinho o contratou para quatro shows e pagou adiantado, mesmo sabendo das dificuldades financeiras que o cantor enfrentava na época.

“Ele pagou muito mais do que valiam os shows”, disse Moacyr, às lágrimas.

Outro caso que exemplifica a generosidade de Ratinho ocorreu recentemente com a apresentadora Flor, que foi demitida do SBT após mais de 40 anos de trabalho na emissora. Devastada pela notícia, Flor sofreu um colapso nervoso. Ao saber do ocorrido, Ratinho agiu prontamente e a contratou para trabalhar em seu programa, mantendo o mesmo salário que ela recebia anteriormente.

A generosidade do apresentador também foi destacada pelo ex-repórter Ney Inácio, que trabalhou com Ratinho e enfrentou uma dura batalha contra o câncer de próstata em 2020: “Ratinho me ajudou muito nesse tratamento do câncer. Porque tinha umas injeções caras e ele, particularmente, me deu algumas. Ele pagou algumas injeções, que eram caríssimas”, revelou Ney, emocionado ao recordar a ajuda recebida.

Ratinho, conhecido por sua autenticidade e resistência às pressões do politicamente correto, continua a ser uma figura controversa e influente na televisão brasileira. Suas declarações contra a cultura “woke” e o cancelamento mostram um homem que valoriza mais a coerência consigo mesmo do que a aprovação pública. Ao mesmo tempo, os relatos de sua generosidade e apoio a colegas de profissão evidenciam um lado humano que vai além das polêmicas, mostrando que, para Ratinho, muito mais importante do que ser politicamente correto é ter um coração generoso.

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