Elizabeth abriu sua caixa de entrada com um sorriso astuto. Era mais um dia comum, repleto de mensagens de mais de 10 pretendentes ansiosos por sua atenção. Entre eles, havia homens de diversas origens: sulistas baixos, nortistas altos, jovens de 19 anos e outros à beira dos 80. Apesar das diferenças, todos compartilhavam uma característica: eram casados. Nos últimos 15 anos, Elizabeth, de 52 anos, que trabalha na indústria de viagens, trocou mensagens com mais de 150 homens casados pelo site de encontros “Illicit Encounters”.

Sua vida amorosa é tudo, menos convencional, o que contrasta com sua descrição de si mesma como “alguém que passa despercebida no supermercado”. Embora sua conduta seja controversa e possa enfurecer muitas mulheres, Elizabeth defende seu estilo de vida. Em uma entrevista ao tabloide britânico The Sun, ela afirma com confiança: “Estou salvando casamentos”. Ela acredita que, ao oferecer aos maridos uma válvula de escape, contribui para que voltem para casa mais felizes e satisfeitos.

Foto: Reprodução The Sun

Elizabeth iniciou essa jornada de encontros com homens casados após o término de seu próprio casamento de 21 anos. Seu ex-marido a deixou por uma mulher mais jovem, o que a fez reavaliar sua vida amorosa. “Aceitei que não estava dando a ele o que ele queria, então ele encontrou alguém que podia”, relembra sem ressentimentos. A separação a levou a explorar novas possibilidades, e em 2010, ela se inscreveu no Illicit Encounters.

“Eu não queria algo sério, então pensei: por que não procurar um homem casado?”, diz ela com surpreendente franqueza. Desde então, sua rotina mudou drasticamente: em vez de buscar um relacionamento tradicional, ela passou a colecionar encontros casuais, porém intensos, com homens comprometidos. Entre as histórias mais inusitadas que ela compartilha, está a de um homem que trouxe sua esposa ao encontro para garantir que Elizabeth não fosse mais bonita do que ela, e a de outro que guardava fotos da esposa na carteira, alegando que isso o fazia sentir que não a estava traindo. “Não houve um segundo encontro”, conta Elizabeth, rindo.

Com uma dose de malícia, Elizabeth não demonstra remorso pelo que faz. Ela acredita que seu estilo de vida beneficia todos os envolvidos: “A esposa está feliz, o marido está satisfeito, e eu estou me divertindo”. Para ela, esses encontros vão além de meras escapadas físicas – são uma maneira de oferecer aos homens o que eles sentem que falta em seus casamentos, sem necessariamente destruí-los.

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Ela é clara sobre suas escolhas e não deseja compromissos maiores. “Se algum homem me dissesse que deixaria a esposa por mim, eu diria ‘não’. Não quero um marido, já passei por isso”. Atualmente, Elizabeth mantém um relacionamento com um avô casado, com quem se encontra algumas vezes por mês. “Ele vai para casa e cuida de sua esposa doente”, comenta. Segundo ela, os encontros em hotéis são preferidos pelos homens por oferecerem mais discrição. Ela nunca foi descoberta e se orgulha de sua cautela.

Mesmo entre amigos que desaprovam suas ações, Elizabeth encontra apoio. Eles garantem que ela esteja segura em seus encontros, embora muitos não concordem com suas escolhas. Quanto à família, ela prefere manter segredo, acreditando que não entenderiam sua visão de mundo. Elizabeth é apenas uma entre os 1,7 milhões de membros do site de encontros para casados e não pretende parar tão cedo. “Esse estilo de vida preenche minhas necessidades”, afirma. Para ela, a vida é sobre buscar a felicidade de forma individual. E, no caso dela, isso significa aproveitar a companhia dos maridos de outras mulheres, sem amarras.

Ela conclui com uma frase provocativa: “Não quero um marido, porque não acho que um acrescentaria nada à minha vida… Mas o marido de outra pessoa pode.”

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