O cantor Leonardo se manifestou nesta segunda-feira (07) sobre as acusações de trabalho escravo envolvendo uma de suas propriedades rurais, após seu nome ser incluído na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele expressou surpresa ao ser relacionado à denúncia, explicando que arrendou a fazenda em questão e não tem envolvimento direto com a gestão dos trabalhadores no local.

“Boa tarde, pessoal. Estou surpreso e muito triste. Meu nome está sendo divulgado na televisão, rádio, internet, e quero esclarecer que, em 2022, arrendei a fazenda para um arrendatário plantar soja, milho ou o que ele quisesse. Se arrendo a fazenda, ele tem o direito de fazer o que quiser lá”, começou Leonardo. O cantor também destacou que o problema envolveu um funcionário da fazenda arrendada, alguém que ele desconhece.

“Apareceu um funcionário nessa fazenda que arrendei, que eu não conheço, nunca ouvi falar. De repente, fui visitado pelo Ministério Público do Trabalho. Eles foram bem recebidos na minha fazenda e me aplicaram uma multa, por eu ser o proprietário. Mas foi na Fazenda Lacanca, onde arrendei para plantio de soja, não na Fazenda Talismã”, esclareceu. Leonardo explicou que, apesar da multa do MPT, a situação já foi resolvida.

“Respeitamos o Ministério Público, e já acertamos tudo. A multa foi paga e o caso arquivado. Não conheço quem estava lá, nem quem os colocou. Já plantei tomate e sei como é a vida difícil. Jamais faria algo assim”, afirmou o cantor. Ao encerrar o vídeo, Leonardo reiterou ser contra o trabalho escravo. “Houve um grande equívoco sobre mim. O Brasil me conhece, sabe da minha idoneidade, que foi o legado que meus pais me deixaram. Não faço parte dessa lista de trabalho escravo, sou completamente contra. Muito obrigado e aquele abraço”, concluiu. Assista abaixo: 

Apesar da explicação de Leonardo, onde ele menciona que o caso não envolve a Fazenda Talismã, documentos do MTE apontam que a inclusão do cantor na “lista suja” foi resultado de uma fiscalização na própria Fazenda Talismã, em Jussara, Goiás. Segundo o relatório, seis trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão nessa propriedade, avaliada em R$ 60 milhões.

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