Três meses após a morte de Silvio Santos, um homem burlou o sistema de segurança do Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, fez um vídeo e tirou fotos da lápide do apresentador. As imagens publicadas pela primeira vez nas redes sociais viralizaram e chamaram atenção do público nessa quarta-feira (13). O empresário foi velado em cerimônia totalmente restrita.
A sepultura de Silvio Santos é ornamentada com escritos em hebraico, enquanto a lápide apresenta a seguinte reprodução de um versículo bíblico: “A ti foi dito ó homem, o que é bom e o que o Eterno exige de ti: somente que saibas agir com justiça, amar a benevolência e caminhar discretamente com o teu Deus”.
Abaixo, é possível ainda ler: “Aqui descansa Senor Abravanel ben Alberto”, em referência ao nome de batismo do apresentador. “Filho, amado e escolhido de Deus para espalhar amor e alegria entre os homens. Com muito amor de sua esposa, filhos e netos”, completa a homenagem.
🚨VEJA: Após três meses da morte, homem visita e mostra o túmulo do eterno Silvio Santos. pic.twitter.com/NXJ7JXLtjl
— CHOQUEI (@choquei) November 12, 2024
É possível visitar lápide de Silvio Santos?
Admiradores de Silvio Santos dificilmente conseguirão visitar o túmulo onde o apresentador foi enterrado, no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. Isso porque, o local não tem acesso liberado ao público geral. Por ser um tempo sagrado, apenas seguidores da religião judaica podem entrar. A recomendação, entre frequentadores judeus é pela discrição. Ou seja, sem fotos ou vídeos, o que foi ignorado pelo homem que fez tal conteúdo.
O apresentador não queria homenagens nem grandes velórios, o que foi respeitado pela família. Por ser judeu, Silvio acabou sendo enterrado, já que não poderia ser cremado. O enterro aconteceu no dia 18 de agosto, sem ostentação. De acordo com a Congregação Israelita Paulista (CIP), o objetivo é “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Assim, o enterro ocorreu sem enfeites ou flores.
Pela tradição, não há o hábito de exibir o corpo em caixão aberto. Essa prática, segundo o costume judaico, é considerada um “desrespeito ao falecido”, conforme consta na cartilha do Cemitério Israelita de São Paulo. Por esse motivo, o corpo é coberto por um lençol. Ainda conforme estabelece a CIP, os judeus não cultuam os mortos. Por isso, para evitar a idolatria, o local do sepultamento de Moisés, autor da Torá (livro sagrado judaico), é desconhecido, por exemplo.
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