Na última sexta-feira (15), Branca Andrade, repórter do programa Tá Na Hora, do SBT Rio, emocionou os telespectadores ao interromper sua reportagem para abraçar uma entrevistada que acabara de perder o padrasto em um crime brutal. A situação, que envolveu a morte do homem supostamente pela mãe da jovem, gerou comoção tanto na equipe do programa quanto na audiência.
O Caso e a Dor da Entrevistada
Durante a transmissão ao vivo, Branca relatava detalhes do crime, destacando a brutalidade do ato: “A mãe dela assassinou, foi cruel, foi bárbara. E o padrasto, ok, foi um péssimo esposo, mas foi um bom padrasto, e morreu de uma forma cruel, brutal. É tudo muito doloroso”, afirmou a jornalista, visivelmente emocionada.
A repórter também refletiu sobre seu papel naquele momento delicado: “Sempre digo aqui: antes de ser jornalista, eu sou um ser humano. Não consigo pegar uma situação como essa e falar como se não fosse uma situação humana, não só jornalística”.
O Pedido do Apresentador e o Abraço ao Vivo
No estúdio, o apresentador Clovis Monteiro sugeriu um gesto de apoio à entrevistada, identificada como Juliana: “Um ou outro ser culpado ou não… Um morreu e a outra vai ser presa. Mas a vítima está do seu lado. Queria pedir um favor a você para fechar essa matéria. Não sei se é profissional e nem sei se é ético. Dá um abraço nela, na Juliana, por mim”.
Atendendo ao pedido, Branca Andrade se aproximou da jovem e a abraçou em um momento de consolo que repercutiu amplamente.
Assista:
🚨VEJA: Apresentador e repórter do SBT abraçam enteada de homem que foi morto pela mãe dela: “Antes de ser jornalista eu sou humana.”
— CHOQUEI (@choquei) November 16, 2024
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Desabafo e Reflexão da Repórter
Posteriormente, Branca comentou o episódio em suas redes sociais: “Normalmente meu abraço acontece no desligar das câmeras. Hoje o Clovis Monteiro pediu que eu o fizesse ao vivo. E como realmente acredito que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço, espero que este tenha ajudado a aliviar um pouco da dor que se espalha nesse mundo”.
A repórter também refletiu sobre o impacto da violência doméstica: “As vítimas de violência doméstica não são só as mulheres. Toda a família sofre”, declarou, ressaltando a profundidade dos danos causados por esse tipo de tragédia.
Repercussão do Gesto
O momento foi amplamente elogiado pelo público, que destacou a sensibilidade da jornalista ao lidar com uma situação tão dolorosa. Para muitos, o gesto representou um exemplo de empatia e humanização no jornalismo, reforçando o papel dos profissionais de comunicação em situações de vulnerabilidade.
A reportagem, apesar de difícil, trouxe à tona o impacto devastador da violência familiar e destacou a importância de apoio emocional às vítimas.
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