Uma passageira viralizou nas redes sociais após ter sido gravada se negando a trocar de assento durante voo com uma criança de 3 anos. O vídeo foi gravado pela mãe da criança, que pediu para a jovem trocar de lugar com seu filho depois que criança começou a chorar incessantemente dentro do avião, pois queria ficar no lugar da janela. Ao fundo do vídeo, inclusive, é possível escutar os gritos da criança.

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“Ela não quis trocar com a criança que está nervosa. Só porque não quer trocar de lugar. Perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa. Se ela tivesse algum problema, a gente entenderia. Você não tem empatia com as pessoas”, dizia a dona do vídeo, que tentava intimidar a jovem. “Você não tem empatia com uma criança, e isso é repugnante. Se fosse um adulto tudo bem”, comentou a mulher.

No registro, a jovem questiona se está sendo gravada, mas evita discutir com a mulher. Ao fundo é possível ouvir o choro alto do menino que, segundo a mãe, estava com medo e a alternativa seria que ele fosse na janela para se acalmar. Após a repercussão do vídeo, a autora do registro privou sua conta no TikTok, no entanto, ele se espalhou pelas redes.

Efeito contrário

O vídeo, no entanto, teve o feito contrário ao imaginado pela mãe da criança que chorava pelo assento. Internautas passaram a criticá-la duramente e a elogiar a atitude da passageira.

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“Eu processava ela e a companhia aérea por permitir essa palhaçada no corredor do avião”, opinou. “Mas eu tenho um ódio desse povo que acha que o filho delas é problema dos outros!”, pontuou um internauta. “Tem mãe que precisa aprender que filhinho é especial SOMENTE para ela e mais ninguém”, criticou outra.

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Especialista em direito aeronáutico comenta sobre o caso

Com a repercussão do vídeo polêmico, uma advogada especialista em direito aeronáutico comentou sobre o assunto. Segundo a advogada, o assento virou um acessório desde 2016. “Ou você paga pra marcar o seu assento ou você vai num assento aleatório escolhido pela companhia aérea”, explica. “Então, se eu estou sentada na janela, é porque eu paguei pelo meu assento pra ficar ali ou dei a sorte da companhia me colocar ali”.

“Então, se você chega com seu filho e quiser que eu saia do meu acento na janela, não vou sair. E a criança pode chorar o que for. Na minha opinião, compete ao pai e à mãe educar a criança”, desabafa. “Se você educou seu filho achando que o mundo vai se curvar a ele, eu te trago uma péssima notícia. Eu não sairia do meu acento e acho que quem não sai tá certíssimo”, encerrou.

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