Sari Corte Real, acusada de ser responsável pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, processou a atriz Luana Piovani por danos morais, solicitando R$ 50 mil de indenização. O processo foi registrado no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) e é baseado em uma publicação de Luana feita em junho de 2024.

Reprodução/Instagram

A acusação de danos morais e as alegações de Sari

No processo, Sari alegou que a postagem de Luana no Instagram prejudicou sua imagem e violou sua honra e dignidade. A atriz havia feito um desabafo sobre o caso, criticando o Judiciário pernambucano e cobrando a prisão de Sari. Em suas palavras, Luana afirmou que “a crueldade dela assentada no pacto corrupto da branquitude precisa ter fim”. Além disso, Luana mencionou o marido de Sari, ex-prefeito de Tamandaré (PE), e fez um apelo à população para se mobilizar por justiça no caso de Miguel. Após a publicação, Sari afirmou ter recebido ameaças e temido por sua segurança, alegando que até seus familiares foram alvo de intimidações.

O caso de Miguel e os desdobramentos legais

O menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morreu após cair de um prédio no Recife em 2 de junho de 2020. Ele acompanhava sua mãe, Mirtes Renata Santana, empregada doméstica, ao trabalho, já que as creches estavam fechadas devido à pandemia de Covid-19. Durante o incidente, Miguel estava sob os cuidados de Sari Corte Real, que estava em casa cuidando do menino enquanto a mãe passeava com o cachorro. Sari, que morava em um prédio de luxo no centro do Recife, foi responsável por colocar Miguel em um elevador e apertar o botão para o nono andar, onde o menino acabou acessando uma janela e caindo.

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A condenação de Sari e o atual estado do caso

Em 2022, Sari Corte Real foi condenada a oito anos e meio de prisão por abandono de incapaz com resultado de morte, mas continua respondendo ao processo em liberdade. Além disso, o caso enfrentou reviravoltas jurídicas, como a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2023, que suspendeu a ação que exigia o pagamento de R$ 1 milhão em indenização por danos morais a ser pago pelos ex-patrões da mãe de Miguel. A decisão do STJ foi tomada em favor da defesa de Sari e ainda aguarda julgamento definitivo pela Segunda Seção do STJ.

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