A Rede D’Or São Luiz foi condenada a reverter a demissão por justa causa de uma enfermeira envolvida na exposição do prontuário médico da atriz Klara Castanho. A decisão foi tomada pelo juiz Márcio Almeida de Moura, que considerou não haver provas de que a profissional tenha sido responsável pelo vazamento das informações para a imprensa.
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Foto: Instagram
O caso e a exposição de Klara Castanho
Em 2022, a atriz Klara Castanho revelou, por meio de uma carta aberta, que foi vítima de abuso sexual e, como consequência, engravidou. Optando pela entrega legal da criança para adoção, a atriz teve sua privacidade violada quando detalhes do parto foram divulgados publicamente.
A repercussão do caso gerou comoção nacional e resultou em processos judiciais, tanto contra o hospital quanto contra os profissionais envolvidos no atendimento à atriz.
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Investigação e demissão da enfermeira
A enfermeira foi demitida por justa causa após uma investigação interna do hospital apontar que ela teria enviado fotos do prontuário de Klara Castanho para o marido. No entanto, uma apuração judicial determinou que não há provas concretas de que ela ou o esposo tenham repassado as informações à mídia.
Com isso, o juiz decidiu anular a demissão, garantindo à profissional o direito ao recebimento de verbas rescisórias, como aviso prévio e férias proporcionais.
Posicionamento do hospital e possibilidade de recurso
A Rede D’Or São Luiz ainda pode recorrer da decisão. Até o momento, a instituição não divulgou um posicionamento oficial sobre a determinação judicial.
A anulação da demissão levanta discussões sobre o sigilo profissional na área da saúde e os impactos de decisões precipitadas tomadas por instituições diante da pressão pública
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