Antes de se tornar conhecida por participar da festa de Neymar Jr., Nayara Macedo das Virgens, também chamada de Any Awuada, já enfrentava graves acusações por enganar seguidoras nas redes sociais. A influenciadora e modelo, que recebeu R$ 20 mil para estar no evento, é investigada por vender produtos de luxo falsificados e já responde a dezenas de processos judiciais.
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Foto: Reprodução/SBT
Acusações por venda de produtos falsificados
Segundo apuração do portal LeoDias, Nayara Macedo é alvo de um inquérito policial instaurado entre 2023 e 2024, que apura a venda de perfumes, sapatos e roupas de grife falsificados por meio de suas redes sociais. Na época, Nayara tinha mais de 30 mil seguidores e divulgava os produtos com o apelo de que seriam originais. No entanto, diversas compradoras alegam ter recebido itens falsificados.
Desde junho de 2023, a página @naysperfumesfalsosgolpesp no Instagram foi criada com o objetivo de expor os supostos golpes aplicados pela influenciadora. O perfil reúne relatos de mais de 90 vítimas de várias regiões do país, que também se organizaram em um grupo no WhatsApp para compartilhar informações e buscar reparação judicial.
A página também divulgou comparações entre produtos originais e os que teriam sido vendidos por Nayara, além de prints de conversas em que a modelo, supostamente, ameaça usar o grande número de seguidores para intimidar clientes que cogitavam denunciá-la.
🚨ATENÇÃO: Any Awuada, modelo que diz ter transado com Neymar, já foi condenada por estelionato.
Sob seu nome verdadeiro, Nayara Macedo ainda responde por mais 35 processos ativos em seu nome. Destes, 26 são em São Paulo, 3 em Minas Gerais, 2 em Santa Catarina; e 1 em Goiás, na… pic.twitter.com/vSEte9ynZk
— CHOQUEI (@choquei) March 14, 2025

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Laudos apontam presença de metanol em perfumes vendidos
Em 2024, o R7 divulgou que análises realizadas nos perfumes comercializados por Nayara identificaram concentrações irregulares de metanol, substância que não condiz com a composição de produtos originais das marcas anunciadas.
Ainda conforme o portal LeoDias, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais e São Paulo, e Tribunais de Justiça de Minas Gerais e São Paulo já registraram dezenas de ações contra Nayara, que figura como ré em pelo menos 34 processos nesses estados e também no Rio Grande do Sul.
Processos por difamação e ameaças
Entre as ações já julgadas, há condenações por difamação e exposição indevida de clientes. Em uma dessas ações, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou que Nayara retirasse das redes sociais postagens em que expôs uma das vítimas, sob pena de multa diária de R$ 300.
A cliente, segundo os autos, havia combinado o reembolso de um produto, mas não recebeu o valor. Nayara, no entanto, afirmou publicamente que a cliente teria ficado com o produto e o dinheiro, o que levou a condenação por danos morais.
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Pronunciamento de Nayara sobre as acusações
Após ter sua participação na festa de Neymar Jr. exposta, Nayara se pronunciou ao portal LeoDias, minimizando a gravidade das acusações:
“Os processos são comuns”, declarou ela, ao comentar as ações judiciais que enfrenta. Segundo Nayara, “toda empresa tem processos, o consumidor nunca está satisfeito”.
A influenciadora também admitiu que reagiu de forma agressiva ao ser cobrada pelas seguidoras nas redes: “Eu me exaltei sim com ‘crianças’ que me insultaram primeiro. Devolvi na mesma moeda”, afirmou.
Sobre as análises que apontaram metanol nos perfumes, Nayara disse que os laudos “não foram capazes de concluir com certeza que os produtos eram falsificados”.
Repercussão após participação no “Fofocalizando”
A polêmica ganhou ainda mais força depois que Nayara foi entrevistada por Leo Dias no programa Fofocalizando, do SBT, na sexta-feira (14). Assim que a entrevista foi ao ar, o perfil @naysperfumesfalsosgolpesp foi inundado de mensagens de seguidoras indignadas: “Vamos todas mandar para o Leo Dias”, comentaram usuárias que acompanharam a exibição.
Nos grupos de WhatsApp, as vítimas relataram que, apesar de terem vencido algumas ações judiciais, não receberam os valores determinados como indenização, que variam entre R$ 7 mil e R$ 22 mil.
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