Dado Dolabella moveu uma ação criminal contra Luana Piovani após a atriz chamá-lo de “criminoso” em um vídeo publicado nas redes sociais. Ele alegava ser vítima de calúnia, injúria e difamação, mas a Justiça rejeitou seu pedido.

Foto: Divulgação
A acusação de Dado Dolabella
O processo teve início em julho de 2024, após a publicação de um vídeo em que Luana Piovani mencionava o histórico de violência doméstica de Dado Dolabella. Na ocasião, a atriz falava sobre a participação de Wanessa Camargo no Big Brother Brasil 24 e fez críticas ao relacionamento da cantora com o ator:
“Wanessa é muito querida, batalhadora, estudiosa e dona do seu destino, não está lá sozinha, mas com a sombra de um criminoso ao lado dela. Se você acha que tudo bem se relacionar com um cara que já agrediu quatro mulheres, parabéns, é uma escolha sua. Mas de novo o Brasil todo passar pano para um criminoso é problema nosso.”
Seis meses depois, Dolabella entrou na Justiça contra Luana, alegando que a atriz prejudicava sua imagem ao longo dos anos. Sua defesa anexou reportagens antigas e sustentou que ela estaria “obcecada” por ele.
A decisão da Justiça
O caso foi julgado pelo juiz Carlos Eduardo Lora Franco, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que rejeitou a queixa-crime. Na decisão, o magistrado afirmou que a declaração de Luana Piovani não configurava crime, já que fazia referência a um histórico judicial real:
“Não se pode afirmar que uma vítima, ao dizer que o autor do crime contra si é um criminoso, esteja praticando crime de difamação e/ou injúria (…). Falar a verdade, por mais que forte, e especialmente quando falada por alguém diretamente envolvida nos fatos, não pode caracterizar crime.”
O juiz ainda destacou que impedir Luana de se referir a Dado como criminoso seria uma forma de silenciar vítimas de violência doméstica.
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A derrota na segunda instância
Após a rejeição inicial, Dado recorreu à segunda instância, mas não apresentou novos argumentos para tentar reverter a decisão. Sua defesa insistiu na tese de que Luana Piovani tinha “obsessão insana” por ele e queria prejudicá-lo:
“Mantém essa finalidade de causar danos à imagem do recorrente nas últimas duas décadas (…). Está cumprindo o que um dia declarou ao Carlos Eduardo Dolabella: ‘Vou acabar com sua vida! Vou te prejudicar o resto da vida!’”, argumentou sua advogada no processo.
O Ministério Público de São Paulo analisou o caso e recomendou a manutenção da decisão inicial. No dia 20 de março, os desembargadores da 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negaram o recurso e rejeitaram definitivamente a queixa-crime.
Possível recurso ao STJ
Apesar da derrota, a advogada de Dado Dolabella, Fernanda Tripode, afirmou ao Splash UOL que considera a decisão equivocada e estuda recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo ela, o ator não sofreu uma derrota, e a Justiça teria cometido um erro no julgamento.
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