Uma maquiadora e um barbeiro entraram com uma ação na Justiça de São Paulo contra a dupla sertaneja Jorge e Mateus, pedindo uma indenização de R$ 200 mil por danos morais. Os profissionais alegam que foram contratados para maquiar e preparar os cabelos dos artistas, mas passaram horas aguardando sem acesso a água e alimentação.

Reprodução/Instagram
A espera prolongada e a falta de assistência
De acordo com informações divulgadas pelo colunista Peterson Renato, os profissionais questionaram a assessoria dos cantores sobre o horário ideal para chegarem ao local do show. A equipe da dupla orientou que chegassem antes do combinado para organizar o espaço e evitar atrasos. Seguindo a recomendação, a maquiadora e o barbeiro chegaram ao portão indicado às 20h02, mas foram impedidos de entrar.
Eles só conseguiram o acesso ao local às 22h30 e ao camarim, às 22h35. No entanto, um integrante da equipe de Jorge e Mateus pediu que saíssem e aguardassem por 15 minutos, tempo que acabou se estendendo para cerca de quatro horas. Durante esse período, segundo a denúncia, não lhes foram oferecidos água ou alimentação.
Show começa sem a realização do serviço
Os profissionais afirmaram que, enquanto ainda esperavam, ouviram o anúncio do início do show e perceberam que ninguém da equipe da dupla os havia chamado para realizar o trabalho contratado. Ao retornarem ao camarim para recolher seus materiais, encontraram seus produtos revirados.
A maquiadora teria questionado um membro da equipe sobre o motivo da ausência de convocação, ao que ele respondeu que a esposa de Jorge já havia maquiado os artistas.
Defesa de Jorge e Mateus
No dia 28 de janeiro, Jorge e Mateus apresentaram sua defesa, pedindo que o processo corresse em segredo de Justiça. Segundo os advogados da dupla, a ampla repercussão do caso poderia causar danos à reputação dos artistas junto a patrocinadores, contratantes e ao público.
Eles também alegam que não tiveram qualquer envolvimento direto com os profissionais e que toda a comunicação se deu exclusivamente entre os prestadores de serviço e a equipe da dupla. Além disso, a defesa afirmou que o local onde os profissionais aguardaram contava com estrutura adequada, incluindo alimentação, bebidas, banheiro, cadeiras e sofás.
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Justiça nega segredo de Justiça
O pedido dos cantores para que o processo tramitasse em sigilo foi negado pela juíza Fabiana Calil Canfour de Almeida, no dia 30 de janeiro. A magistrada concluiu que o caso não se enquadra nas hipóteses previstas no Código de Processo Civil para justificar o sigilo.
O processo segue em andamento e ainda não foi julgado.
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