[VÍDEO] Repórter da Globo é barrado em hospital e repreende vigilante durante reportagem

Uma cena inusitada e tensa marcou a edição do Bom Dia DF desta quarta-feira (9). Durante uma entrada ao vivo direto do Hospital Materno Infantil de Brasília, o repórter Geraldo Becker, da Globo, se irritou com um vigilante que tentou barrar sua reportagem. Ele chegou a interromper a fala para reclamar da abordagem e denunciar o que classificou como uma “perseguição” da equipe de segurança da unidade de saúde.

Geraldo Becker: repórter do Bom Dia DF não abaixou a cabeça para vigilante em chamada ao vivo – Foto: Reprodução

Becker mostrava a situação de pacientes que aguardavam atendimento, entre eles pais com bebês no colo, quando foi interpelado por um funcionário. Sem perder o controle, mas visivelmente incomodado, o jornalista fez questão de explicar sua postura. “Mais um vigilante pedindo para a gente não entrar… Só que é o seguinte: eu entrei justamente porque uma vigilante veio impedir a imprensa de abordar um paciente aqui fora”, denunciou ele.

O repórter seguiu criticando a atitude da funcionária que tentou impedir a reportagem. “Eu entrei justamente para mostrar que ela tem que cuidar é do patrimônio, e não do repórter e da paciente. Quem tem que cuidar de paciente é médico”, disparou o repórter. Em seguida, ainda agradeceu ao novo vigilante pela escuta: “Obrigado pela participação aqui, pelo menos para me ouvir”.

Repórter da Globo dá “fecho” ao vivo em vigilante que tentava impedir a reportagem de mostrar o caos na saúde do Distrito Federal #BomDiaDF pic.twitter.com/MdkxSV8pR9

— Bruno Guzzo® (@BrunoGuzz0) April 9, 2025

Superlotação nos hospitais do Distrito Federal

A entrada de Becker tinha como foco denunciar a superlotação nos hospitais do Distrito Federal. Segundo dados exibidos no Bom Dia DF, a capital vive um momento crítico na rede pública de saúde, agravado pelo aumento de casos de bronquiolite. A doença respiratória afeta especialmente bebês e crianças pequenas e tem lotado unidades como o Hospital Materno Infantil.

Abril é considerado um mês de alta sazonalidade para doenças respiratórias. A situação sobrecarrega os serviços pediátricos e coloca famílias inteiras em longas filas de espera, muitas vezes sem estrutura mínima.

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