A repercussão nacional sobre o pastor mirim Miguel Oliveira, de 15 anos, que foi proibido de pregar em cultos e utilizar redes sociais para divulgar sua mensagem religiosa, acabou abrindo espaço para outros jovens pregadores do meio evangélico. Um dos que mais têm ganhado notoriedade é Moisés Andrade, de apenas 13 anos, natural de João Pessoa (PB). O menino vem chamando atenção pelo estilo de pregação e pelo engajamento nas redes sociais.

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Reprodução/Instagram

Da luta pela vida ao púlpito

Moisés Andrade tem uma trajetória marcada por superações desde os primeiros dias de vida. De acordo com relatos da família, o garoto nasceu com sérias complicações respiratórias e passou mais de um mês internado na UTI, em estado grave. O quadro de saúde gerou preocupação, mas após a recuperação, Moisés começou a se interessar pelo ambiente religioso.

Hoje, com apenas 13 anos, ele já se apresenta como pregador e cantor gospel, participando de cultos, eventos religiosos e produzindo conteúdo digital voltado ao público evangélico.

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Crescimento nas redes sociais

A popularidade do jovem paraibano ganhou impulso após a polêmica envolvendo Miguel Oliveira. Com a atenção voltada para o tema dos “pastores mirins”, Moisés passou a ser seguido por milhares de pessoas nas redes sociais. Atualmente, seu perfil já soma mais de 470 mil seguidores, número que continua crescendo diariamente.

Em seus vídeos, ele costuma aparecer pregando com desenvoltura, entoando cânticos religiosos ou divulgando mensagens de fé. Muitos internautas elogiam sua eloquência e a maturidade com que se expressa.

Influências e mentoria espiritual

Apesar da pouca idade, Moisés tem orientação e acompanhamento de figuras importantes no meio evangélico. Ele afirma ter como conselheiro espiritual o pastor José Carlos de Lima, líder de destaque da Assembleia de Deus.

Além disso, o garoto cita como suas principais referências no ministério gospel os cantores Jefferson Rufino e Fernandinho, ambos conhecidos por suas músicas de adoração e estilo de louvor mais enérgico.

Discussão sobre exposição infantil

A ascensão de jovens como Moisés também reacende o debate sobre a exposição de crianças e adolescentes no meio religioso. O caso de Miguel Oliveira provocou um movimento entre instituições religiosas e autoridades que questionam até que ponto é saudável — ou legal — permitir que menores assumam papel de liderança espiritual em ambientes públicos e virtuais.

Enquanto isso, Moisés segue atuando com o apoio da família e da igreja, participando de cultos e expandindo sua influência entre o público evangélico, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

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