Durante uma viagem de jatinho com Éder Militão, Tainá Castro decidiu gravar um vídeo em que acessa o celular do marido e analisa os conteúdos sugeridos pelas redes sociais dele. A proposta, que foi chamada por ela de uma brincadeira, funcionou como um “teste de fidelidade” baseado nas recomendações do algoritmo do Instagram e do TikTok. A reação de Tainá, no entanto, não foi recebida com leveza por parte do público: ela foi criticada não pela atitude de pegar o celular do companheiro, mas por transformar a ausência de mulheres nas redes dele em motivo de comemoração exagerada, como se isso fosse algum tipo de troféu em pleno 2025.
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Reprodução/Instagram
Um comportamento que expõe mais sobre ela do que sobre ele
O que deveria ser apenas uma brincadeira de casal acabou soando para muitos como uma tentativa desesperada de validação. Ao mostrar que o Instagram de Militão exibia apenas conteúdos de carros, futebol e relógios, Tainá se derreteu em elogios ao marido e celebrou como se tivesse vencido uma disputa invisível com outras mulheres. A reação foi considerada excessiva e desnecessária por diversos internautas, que apontaram que a influenciadora parecia orgulhosa demais por algo que deveria ser o mínimo em uma relação: respeito mútuo.
Mais do que isso, a forma como ela transforma essa constatação em um momento de autoafirmação nas redes — com direito a beijos, risadas e até um ar de “conquista” — revela uma lógica perigosa em torno da masculinidade. É como se o homem, ao não consumir conteúdo sobre outras mulheres, estivesse fazendo um favor à parceira. A ausência de interesse explícito por outras figuras femininas é tratada como virtude excepcional, o que reforça uma visão ultrapassada de relacionamento, baseada em controle e competição feminina, e não em confiança.
Assista o vídeo abaixo:
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A vaidade de “ser a escolhida”
Outro ponto que causou incômodo foi o orgulho visível de Tainá ao mostrar que o marido, famoso, rico e jogador de futebol, não tem em seu algoritmo qualquer sinal de “outras mulheres”. A exibição do momento, registrada em um jatinho particular, carrega não apenas ostentação financeira, mas também emocional. É como se, ao “passar no teste”, Éder confirmasse o valor de Tainá enquanto mulher. O problema, para muitos, é justamente esse: a ideia de que a mulher precisa da validação do homem para se sentir segura, importante ou vencedora.
Nas redes, seguidores apontaram como o comportamento reforça estereótipos ultrapassados, em que mulheres disputam entre si pela atenção masculina, e se vangloriam por serem “a única” em quem ele pensa. Essa narrativa, embora muito presente na cultura pop e nas redes sociais, é cada vez mais contestada por reforçar um padrão tóxico de autoestima baseada na aprovação alheia — especialmente quando essa aprovação vem de um homem que cumpre o mínimo.
Veja a reação dos internautas:
E você, o que achou da atitude de Tainá Castro?