Conhecido por manter a vida pessoal longe dos holofotes, Cauã Reymond surpreendeu ao abrir o coração durante sua participação no programa Altas Horas. O ator emocionou a plateia e os telespectadores ao relembrar os desafios enfrentados na infância, especialmente por conta da condição de saúde da mãe e da estrutura familiar pouco convencional.

Reprodução/Instagram

“Eu sofri muito bullying”

Durante a conversa, Cauã falou com sinceridade sobre o preconceito que sofreu quando criança. Ele contou que sua mãe era soropositiva e foi adotada por sua avó, que também enfrentava dificuldades: era mãe solteira e deficiente física. Além disso, a tia de Cauã, que também foi adotada, era diagnosticada com esquizofrenia:

“Minha mãe era HIV positivo, minha avó adotou minha mãe, que era mãe solteira e deficiente. Minha tia era esquizofrênica. Eu sofria muito bullying na rua, porque meu pai morava em Santa Catarina e não tinha ali uma figura masculina constante na minha vida”, relatou o ator.

Silêncio e vergonha

Cauã também falou sobre o isolamento emocional que sentia. Na infância, ele não se sentia à vontade para compartilhar o que passava com ninguém. A ausência de uma rede de apoio e o medo do julgamento o deixavam calado diante das dores que vivia:

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“Eu chegava em casa e não tinha com quem falar. Eu tinha vergonha, minha mãe estava correndo atrás da vida, foi mãe muito nova… então eu não falava com ninguém”, desabafou.

O esporte como refúgio

A mudança começou a acontecer quando Cauã conheceu o jiu-jitsu, ainda adolescente. Aos 14 para 15 anos, ele encontrou no esporte uma maneira de desenvolver autoestima, confiança e, principalmente, uma forma de defesa física e emocional:

“O jiu-jitsu me salvou. Comecei a me sentir mais forte, mais seguro. Aquilo me deu estrutura para lidar com o mundo”, contou ele, com orgulho.

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Uma infância dura que virou força

Cauã reconheceu que sua trajetória difícil contribuiu para sua sensibilidade como ator. Segundo ele, as dores e experiências vividas na infância hoje o ajudam a construir personagens complexos e humanos: “Eu tive uma infância muito difícil, mas muito rica também. Isso me ajuda a contar histórias com verdade”, afirmou.

Reconhecimento e superação

Hoje, aos 44 anos, Cauã é um dos atores mais respeitados do Brasil. Sua fala no programa reforça a importância de discutir temas como bullying, estigma social e saúde mental e mostra que mesmo quem parece ter “a vida perfeita” também carrega cicatrizes.

Confira alguns tweets sobre o assunto:

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