Na tentativa de vivenciar a prática jurídica, estudantes de Direito encenaram um júri simulado em uma universidade — mas o que era para ser apenas um exercício acadêmico acabou se tornando um fenômeno nas redes sociais. Um vídeo da simulação, publicado no TikTok, viralizou ao mostrar uma cena intensa e surpreendente que chamou a atenção dos internautas pela entrega emocional dos participantes.

Reprodução/Internet

A proposta do júri simulado

O júri simulado é uma atividade comum nos cursos de Direito, especialmente na disciplina de Direito Penal e Prática Jurídica. O objetivo é proporcionar aos alunos uma vivência próxima da realidade de um Tribunal do Júri, em que se julgam crimes dolosos contra a vida, como homicídios.

Na universidade em questão, a turma organizou o julgamento fictício com todos os elementos formais que envolvem o procedimento: acusação, defesa, testemunhas, réu, jurados e juiz togado. A ambientação foi feita no auditório da instituição, com plateia formada por estudantes e professores. O realismo da encenação foi tão intenso que surpreendeu até quem não é da área jurídica.

O vídeo que viralizou

O trecho que ganhou repercussão no TikTok mostra o momento em que o réu — interpretado por um aluno — entra no “tribunal” para ser julgado. Enquanto caminha pelo corredor central, uma das estudantes que encarna uma personagem ligada emocionalmente à vítima se levanta aos gritos e tenta ir para cima dele. A jovem simula uma explosão de revolta, gritando palavras de indignação e sendo contida pelos colegas.

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A atuação espontânea, somada à seriedade dos envolvidos, causou comoção e arrancou elogios do público online. O vídeo ultrapassou milhares de visualizações e comentários, com pessoas admirando o nível de entrega dos participantes.

Confira:

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Repercussão entre juristas e educadores

Após a viralização, o vídeo chegou a professores de Direito e advogados, que elogiaram a iniciativa e a atuação dos alunos. Segundo alguns especialistas, esse tipo de simulação ajuda a desenvolver competências essenciais, como a oratória, o raciocínio jurídico e a empatia diante de situações-limite.

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