Um taxista e um auxiliar foram detidos nesta quarta-feira (28) depois de um turista chileno procurar agentes da Secretaria de Ordem Pública e do 18º BPM (Jacarepaguá) para denunciar que tinha sido vítima de uma cobrança abusiva.

Taxista é detido depois de cobrar mais de R$ 770 para levar chileno do Galeão à Barra — Foto: Divulgação

Taxista é detido depois de cobrar mais de R$ 770 para levar chileno do Galeão à Barra — Foto: Divulgação

De acordo com o turista, ele pegou o táxi no Galeão, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, para desembarcar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Quase ao final da corrida, ele foi cobrado 150 doláres pelo serviço – R$ 858,10 na cotação atual. O turista interrompeu a corrida e solicitou ajuda da polícia.

A ação foi realizada pela Polícia Militar e pela Superintendência de Táxi da Secretaria municipal de Ordem Pública, em conjunto. Durante a abordagem, os agentes constataram que o veículo era conduzido por um motorista cadastrado, porém acompanhado de um segundo indivíduo, que não possuía qualquer autorização para atuar no serviço de transporte de passageiros. Ambos foram conduzidos à 32ª DP (Taquara) , mas o caso foi encaminhado para a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), por envolver vítima estrangeira.

A superintendência da Seop informa que, por ser um auxiliar irregular, a permissão do veículo, a princípio, não será cassada. No entanto, o motorista auxiliar perderá o direito de exercer qualquer atividade como taxista na cidade do Rio. Após a ação, sua permissão foi imediatamente bloqueada, enquanto o veículo foi lacrado. Já a permissionária responsável pelo táxi será convocada para prestar esclarecimentos, informa a pasta municipal.

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A permissão do veículo, a princípio, não será cassada. - Divulgação/ Polícia Militar

A permissão do veículo, a princípio, não será cassada – Divulgação/ Polícia Militar

Quanto daria essa corrida?

Segundo o jornal O Globo, uma estimativa feita na bandeira 2 calcula que a viagem entre o Galeão e a Barra, na altura da Avenida Embaixador Abelardo Bueno, onde o turista acionou a polícia, custaria por volta de R$ 120.

Repercussão na web

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