A prisão do funkeiro Poze do Rodo, ocorrida na última quinta-feira (29/5), repercutiu em todo o país. Acusado de apologia ao crime e de envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), o artista também responde por outra acusação, que já tramitava na Justiça antes de sua detenção. A coluna de Fábia Oliveira revelou com exclusividade que, além da recente prisão, o cantor já era réu em um processo criminal relacionado a uma queixa por injúria.

Reprodução/Instagram
Queixa-crime por ofensa nas redes sociais
O episódio que originou o processo remonta a 2024, quando a vendedora Ana Beatriz Souza do Amaral apresentou uma queixa-crime contra MC Poze do Rodo. Segundo o documento, ao qual a coluna teve acesso, a jovem afirmou que o funkeiro a chamou de “bolo fofo” em uma publicação no X (antigo Twitter). O comentário foi feito em resposta a um post anterior de Ana e acabou provocando uma série de ataques virtuais direcionados à sua aparência e ao seu peso.
De acordo com o relato da vítima, a repercussão negativa da fala de Poze nas redes sociais teve impacto direto em sua vida pessoal e profissional. Ela disse que passou a ter receio de retornar ao ambiente de trabalho e se tornar alvo de chacotas por parte de colegas. O boletim de ocorrência foi registrado e, posteriormente, a acusação formal foi feita pelo crime de injúria.
Justiça aceitou a denúncia, mas Poze não foi localizado
A queixa-crime foi recebida pela Justiça em dezembro de 2024, tornando o funkeiro réu oficialmente no processo. No entanto, desde então, Poze do Rodo não havia sido localizado pelas autoridades. A Receita Federal chegou a ser acionada este mês para fornecer um endereço atualizado do cantor, mas mesmo assim ele continuava em local incerto.
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Pedido de indenização por danos morais
Paralelamente ao processo criminal, o caso também foi levado à esfera cível. Ana Beatriz acionou Poze do Rodo judicialmente, exigindo uma indenização de aproximadamente R$ 56,5 mil por danos morais. A ação, assim como a criminal, enfrentava dificuldades para citar formalmente o artista.
Com a prisão do cantor e sua transferência para a Penitenciária Serrano Neves, conhecida como Bangu 3, no Rio de Janeiro, os advogados de Ana Beatriz devem agora utilizar esse novo endereço para impulsionar as duas ações judiciais em andamento. O fato de Poze estar detido em um local de conhecimento público pode facilitar o andamento dos processos que, até então, enfrentavam obstáculos por falta de localização do réu.
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