Virginia Fonseca abriu o coração ao falar sobre sua relação conturbada com o pai, Mário Serrão, falecido em 2021 aos 72 anos. Em entrevista ao podcast “Em Pé com Fernanda Gentil”, a influenciadora e apresentadora do SBT compartilhou memórias difíceis da convivência com ele, marcada por falta de afeto e conflitos durante a infância e adolescência. Aos 26 anos, ela refletiu sobre os aprendizados que teve após a perda e como o tempo permitiu que se reconectassem nos últimos anos de vida do patriarca.

Foto: Reprodução/SBT
Relação marcada por conflitos e distanciamento emocional
Virginia contou que teve uma convivência difícil com o pai, especialmente durante sua juventude: “Minha relação com meu pai era muito ruim. Ele era muito bravo, mente fechada, tinha um jeito muito grosso. Não sabia demonstrar amor. Eu não conseguia aceitar isso, me deixava muito brava”, revelou.
A influencer, que tinha 22 anos quando o pai faleceu, também relembrou como a falta de afeto impactava sua visão sobre ele: “O que eu pedia, ele dava. Mas carinho e afeto, nada. Eu dizia pra minha mãe: ‘Eu odeio meu pai’. E ela perguntava: ‘Ele já fez alguma coisa com você?’”, contou.
Convivência com a mãe e mudanças com a vida adulta
Mesmo com o comportamento rígido, Virginia destacou que Mário Serrão tinha uma convivência harmoniosa com a esposa, Margareth Serrão: “Minha mãe falava, ele aceitava. Ela sempre mandou em casa”, comentou.
Com o tempo e após sair de casa, Virginia começou a ver mudanças na relação: “Tinha 22 anos quando ele morreu. Nossa relação começou a melhorar mesmo depois que fui morar sozinha”, disse. A distância e a maturidade permitiram que ela começasse a entender o pai por uma nova perspectiva.
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Reflexões e reconexão emocional nos últimos anos
Virginia também refletiu sobre os motivos que levaram o pai a agir de maneira distante: “Depois percebi que ele não dava carinho porque ele também não recebeu. A criação dele foi muito dura. Minha mãe é muito carinhosa, então eu me inspirei nela pra ser assim com as minhas filhas. Percebi que eu não podia repetir esse padrão, não podia ser mente fechada como ele”.
Já adulta, ela fez questão de se aproximar afetivamente do pai nos últimos anos de vida: “Abraçava, beijava… ele reclamava, mas eu não estava nem aí. Sou muito grata a Deus porque ele me deu esse período de três anos pra eu aproveitar o meu pai. Foi só quando fiquei mais velha que consegui me conectar de verdade com ele”, desabafou.
A fala de Virginia expõe não apenas um momento íntimo e delicado de sua história pessoal, mas também destaca a importância da empatia e da quebra de padrões familiares para construir relações mais saudáveis nas novas gerações.
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