Any Awuada, nome pelo qual é conhecida a influenciadora digital e garota de programa Larissa Macedo, foi liberada da prisão nesta quinta-feira (19), após uma decisão da Justiça que considerou não haver fundamentos legais suficientes para manter sua prisão preventiva. A medida foi tomada com base na análise de que não existem os requisitos necessários para justificar a manutenção de sua detenção enquanto o processo segue em curso.

Larissa Macedo, juntamente com outras duas mulheres, era investigada por suposto envolvimento em um esquema de falsificação e comercialização de cosméticos e perfumes adulterados. A suspeita levou à sua prisão temporária durante as diligências da investigação, conduzida pelas autoridades responsáveis pelo combate a crimes contra o consumidor e a saúde pública.

No entanto, com a reavaliação do caso, a Justiça entendeu que não havia risco concreto de fuga, destruição de provas ou ameaça à ordem pública que justificasse a continuidade de sua prisão. Com isso, a influenciadora irá responder ao processo em liberdade, embora ainda esteja sujeita às obrigações judiciais previstas para réus em andamento processual, como eventuais comparecimentos obrigatórios e proibições de contato com outros investigados.

Any Awuada ganhou notoriedade nacional em março de 2024, após vir a público declarar que havia mantido relações sexuais sem preservativo com o jogador Neymar. A declaração gerou grande repercussão nas redes sociais, veículos de imprensa e entre fãs do atleta, o que fez com que seu nome circulasse amplamente fora do nicho em que atuava como influenciadora e acompanhante de luxo.

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Apesar da polêmica envolvendo o jogador, a atual investigação que levou à sua prisão não possui qualquer relação com Neymar. O foco da apuração policial é voltado exclusivamente para o suposto comércio ilegal de produtos de beleza — uma atividade que pode causar sérios danos à saúde dos consumidores e configura crime de falsificação e fraude. A defesa de Larissa Macedo comemorou a decisão judicial, afirmando que a cliente tem colaborado com as investigações e nega qualquer envolvimento com práticas criminosas.

Seus advogados também alegam que a prisão foi desproporcional e que a exposição midiática indevida contribuiu para uma criminalização antecipada de sua imagem. Agora, com a liberdade provisória concedida, Any Awuada deve continuar respondendo aos trâmites legais enquanto aguarda os próximos desdobramentos do processo. A expectativa é de que novas perícias e depoimentos sejam colhidos para a conclusão do inquérito. Enquanto isso, a influenciadora permanece no centro das atenções, dividindo a opinião pública entre curiosidade e controvérsia.

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