Após um erro médico inacreditável, um idoso de 80 anos surpreendeu a família ao retornar com vida para a casa de repouso onde vive, em Córrego Fundo, Minas Gerais. A história de José Penetivo ganhou repercussão nacional ao mostrar falhas graves no sistema de saúde e provocar indignação nos familiares.

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Reprodução/Instagram

O que aconteceu na UPA de Córrego Fundo?

O caso teve início no dia 18 de junho, quando José Penetivo foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para atendimento médico. No dia seguinte, o idoso sofreu uma parada cardíaca. O médico de plantão atestou o óbito e a esposa do paciente foi oficialmente comunicada da morte.

No entanto, algo inesperado aconteceu poucas horas depois. Quando um agente funerário foi ao necrotério preparar o corpo para o velório, notou sinais vitais em José. O funcionário alertou imediatamente os profissionais da unidade de saúde, e a família foi surpreendida com a informação de que ele ainda estava vivo.

Repercussão e medidas adotadas

A Prefeitura de Córrego Fundo informou ao portal g1 que o médico responsável pelo atestado de óbito foi afastado. Uma sindicância foi aberta para apurar os fatos. O nome do profissional não foi divulgado.

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Ainda segundo a administração municipal, os familiares haviam assinado um “termo de não investimento”, documento que autoriza a não realização de procedimentos invasivos ou manobras de ressuscitação caso fosse constatado o óbito. Mesmo com essa autorização, a constatação errada da morte causou choque e indignação.

Internação e recuperação

Após ser resgatado ainda com vida, José foi transferido no dia 22 de junho para um hospital em Santo Antônio do Amparo, onde permaneceu internado até o dia 26. Com a melhora no quadro clínico, ele recebeu alta e retornou à casa de repouso em Córrego Fundo.

O reencontro com a família

A volta de José à casa de repouso foi marcada por emoção. Familiares e cuidadores o receberam com alegria e alívio: “Sentimento de muita gratidão a Deus. Agradecemos a todos da família que estiveram com a gente nessa recepção, aos enfermeiros do lar onde ele mora pelos cuidados que tiveram com ele, os cuidadores também. Sentimento de gratidão por ele estar com a gente novamente”, disse um familiar ao g1, preferindo não se identificar.

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Condição de saúde e rotina de cuidados

José convive com Alzheimer e está acamado há três anos. Segundo a família, o quadro clínico é delicado, mas todos se esforçam para garantir conforto e dignidade: “O caso dele é complicado. Tem três anos que ele está em cima de uma cama. Ele tem Alzheimer. Mas a família luta com unhas e dentes para manter ele vivo”, completou o mesmo parente.

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