Em menos de uma semana, o Monte Rinjani, na Indonésia, voltou a ser palco de um grave acidente. Um turista da Malásia caiu de uma altura de aproximadamente 200 metros nesta sexta-feira (27) e sofreu ferimentos graves, incluindo fratura no quadril e lesões na cabeça. O caso ocorre poucos dias após a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morrer ao cair em uma trilha da mesma região.

Monte Rinjani Crédito: Reprodução
Turista malaio resgatado com vida
Segundo informações da administração do Parque Nacional do Monte Rinjani, o acidente com o turista malaio ocorreu por volta das 15h20 (horário local), nesta sexta-feira. O alpinista escorregou em um trecho da trilha e despencou cerca de 200 metros, parando próximo a uma ponte próxima ao lago Sengara Anak.
Uma equipe de resgate foi acionada imediatamente após o alerta. Já na manhã deste sábado (28), os socorristas informaram que o turista estava em estado estável e consciente.
De acordo com o jornal Sinar Harian, da Malásia, a vítima fraturou o quadril e sofreu ferimentos na cabeça, mas permanece lúcida e “capaz de realizar atividades”, segundo boletim das autoridades locais.

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Tragédia recente com turista brasileira
O novo acidente reforça a atenção em torno da segurança nas trilhas do Monte Rinjani. No último dia 21 de junho, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu de um penhasco durante uma caminhada na mesma região. O corpo dela foi localizado apenas no dia 24, após quatro dias de buscas.
Juliana realizava a trilha Sembalun até o cume do Rinjani, uma das rotas mais procuradas por turistas que visitam a ilha de Lombok. O caso comoveu familiares e repercutiu na imprensa brasileira e internacional.
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Autoridades monitoram segurança na área
A administração do parque confirmou ambos os casos e afirmou que está reforçando os protocolos de segurança e vigilância nas trilhas. O Monte Rinjani é o segundo ponto mais alto da Indonésia e, apesar de muito procurado por turistas, exige preparo físico, guias experientes e atenção às condições climáticas.
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Com dois acidentes graves em menos de sete dias, o parque volta ao centro das atenções sobre a necessidade de reforço nas orientações aos visitantes e medidas preventivas nas áreas de risco.
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