Na última quarta-feira (2), o juiz que está cuidando do caso envolvendo a guarda de Léo, 5 anos, filho de Marília Mendonça (1995-2021) e Murilo Huff, mudou a decisão do processo e deu a guarda unilateral – que também pode ser entendida como total ou exclusiva – para o pai do garotinho. Segundo o jornalista Gabriel Perline, que diz ter tido acesso a decisão, o juiz se baseou em situações de alienação parental, negligência médica e utilização indevida do menor para fins próprios.

Murilo Huff, Léo e Dona Ruth – Foto: Reprodução
Na decisão, o juiz ressaltou que Léo é portador de diabete e precisa de “vigilância rigorosa, aplicação diária de insulina e alimentação controlada”, mas “vem sido submetido a situações de negligência” por parte de Dona Ruth, mãe de Marília, disse Perline, durante o programa ‘A Tarde É Sua’, da RedeTV!.
Murilo Huff ainda teria incluído no processo mensagens de babás do Léo que foram usadas como provas que basearam a decisão da Justiça. As profissionais teriam dito que a mãe de Marília Mendonça “frequentemente omite informações médicas essenciais ao pai, impede o envio de relatórios e laudos clínicos, instrui que se escondam medicamentos, laudos e sintomas”. Por isso, o juiz entendeu que foi violada a cooperação necessária para manter a guarda compartilhada e configura, no entendimento do magistrado, situações de negligência médica e alienação parental.
Relação de Dona Ruth e Murilo Huff seria ruim
O marido de Dona Ruth, Devyd Fabricio, também declarou em audiência que a esposa e Murilo Huff têm uma relação muito ruim e sem diálogo. O juiz afirmou que Dona Ruth sabotou a autoridade de Murilo, bloqueou informações relevantes e tentou “construir no imaginário infantil a falsa ideia de que o pai [de Léo] é ausente, incompetente e irrelevante são atos que configuram alienação parental”, que podem causar consequências graves e duradouras no psicológico da criança.
Perline conta que juiz em sentença relatou que Dona Ruth omitia situação medica de Léo, sabotava autoridade do pai Murilo Huff, e colocava na cabeça da criança a falsa ideia de pai ausente #AtardeESua pic.twitter.com/8lDbx4Kebr
— Rola ou Enrola (@nemRolaOuEnrola) July 3, 2025
A decisão judicial também ressalta que, segundo o código civil brasileiro, o poder familiar em casos como o de Léo pertence ao pai, que adaptou a rotina de cantor para estar presente na vida do filho. Sendo assim, Murilo Huff tem a guarda provisória de Léo até o final o processo.
Enquanto a guarda definitiva, Dona Ruth pode recorrer e já declarou que pretende entrar com um recurso. “Eu estou vivendo um luto. Porque eles proíbem a gente de vê-lo, colocaram lá uma visitação absurda, de 15 em 15 dias, e proíbem a gente de vê-lo”, disse ela ao g1.
Confira a seguir: Murilo Huff ganha guarda provisória de Leo; saiba mais;
O que você acha dessa polêmica?