TNessa segunda-feira (21), uma mulher foi presa em flagrante após se passar por oficial da Polícia Militar (PM) para aplicar golpes e obter vantagens financeiras. A prisão ocorreu em uma lanchonete de Belo Horizonte, Minas Gerais, depois de uma investigação da inteligência da PM.

Luiza Cristina de Assis Oliveira utilizava as redes sociais para se apresentar como ‘1º Tenente PMMG’ e ‘Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina’ – Foto: Reprodução/redes sociais
De acordo com boletim de ocorrência, Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, utilizava as redes sociais para se apresentar como “1º Tenente PMMG” e “Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD)“. A falsa identidade era usada para conquistar credibilidade e atrair vítimas, como o proprietário da lanchonete onde foi abordada, com quem a suspeita negociava uma sociedade.
Durante a ação, Luiza afirmou que faria um investimento financeiro no estabelecimento por meio de um consórcio de uma instituição financeira, mas os documentos do consórcio foram apresentados e identificados como falsos.

Perfil no Linkedin – Foto: Reprodução

Perfil no Linkedin – Foto: Reprodução
Documentos falsos
Luiza Cristina de Assis Oliveira também alegava ser filha de um coronel da Polícia Militar e dizia ter um irmão que ocupava o cargo de Promotor de Justiça. Ainda segundo o registro policial, ela também se passava por advogada e usava o número da OAB-MG de um outro advogado registrado. A Ordem dos Advogados informou que não há registro de advogada com esse nome na seccional mineira.
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Suspeita de se passar por policial militar é presa em BH — Foto: Reprodução/redes sociais
Ela ainda usava imagens de crianças em suas redes sociais, afirmando serem seus filhos. A polícia confirmou que as fotos pertenciam a outras pessoas e eram utilizadas sem autorização. Os pais das crianças foram localizados e negaram qualquer vínculo com ela. Na casa da mulher, foram encontrados documentos falsificados, crachás da PMMG, cartões bancários em nomes diferentes e uma réplica de arma de fogo.

Itens apreendidos – Foto: Reprodução
Luíza confessou ter criado identidades fictícias para tentar receber benefícios do governo e admitiu ter forjado documentos como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de número da OAB. Ela foi presa em flagrante e encaminhada à delegacia. A PM informou que os crimes configuram estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto. Um comerciante, que foi alvo de Luiza, teve um prejuízo de quase R$ 10 mil após fazer um negócio com ela.
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