A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do rapper Oruam, de 25 anos, preso após uma operação policial em sua casa, no bairro Joá, zona Oeste da capital fluminense. A decisão foi tomada pela desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal, que considerou a prisão “necessária para garantia da ordem pública”.

Reprodução/feuvalença

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Prisão durante operação

Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, foi detido no dia 22 de julho, após se envolver em uma confusão com policiais civis durante uma operação realizada em sua residência. Segundo a polícia, o artista teria arremessado pedras contra os agentes, na tentativa de impedir que um adolescente que estava em sua casa fosse abordado.

Negado o uso de tornozeleira

A defesa do rapper entrou com o pedido de habeas corpus no dia 5 de agosto, argumentando que a prisão preventiva era excessiva, apresentava falhas processuais e poderia ser substituída por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, a desembargadora rejeitou o argumento e optou por manter a detenção: “Não há ilegalidade evidente que justifique a soltura”, afirmou a magistrada, citando trechos do processo que indicariam um padrão de conduta por parte do acusado.

Acusações e investigações

Além da confusão registrada durante a operação, Oruam também é acusado de tentativa de homicídio contra um delegado e um policial civil. A Justiça ainda investiga a possível ligação do rapper com uma facção criminosa atuante no Rio de Janeiro.

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Oruam está oficialmente preso desde o dia 31 de julho. Até o momento, a defesa do artista não se pronunciou sobre os próximos passos do processo.

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Situação segue sem previsão de soltura

Com a decisão da 4ª Câmara Criminal, o rapper continuará detido enquanto a Justiça analisa o andamento das investigações. Segundo informações divulgadas pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o caso segue sob sigilo e novas movimentações judiciais podem ocorrer nos próximos dias.

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