O velório do sambista Arlindo Cruz, realizado na quadra da escola de samba Império Serrano, no último sábado (09), emocionou e surpreendeu o público. Atendendo a um pedido feito em vida pelo artista, a despedida contou com cerveja liberada, churrasco e muito samba, transformando o momento de dor em uma celebração de sua história e legado.

Arlindo Cruz e Arlindinho/ Crédito: Reprodução
Pedido feito em vida
Em entrevista à Quem, Arlindinho, filho do músico, explicou a decisão de oferecer bebidas alcoólicas e churrasco durante o velório: “Meu pai sempre dizia que queria uma despedida alegre, no clima do povo. Ele pediu cerveja à vontade, churrasco… Por mais difícil que fosse, eu não podia deixar de realizar esse último desejo”, contou o cantor.
O corpo de Arlindo Cruz começou a ser velado às 18h, na presença de familiares, amigos e fãs que foram prestar as últimas homenagens.
Tradição do gurufim
A família anunciou previamente que a cerimônia seguiria a tradição do gurufim, prática comum no samba que transforma o velório em um momento de confraternização, música e alegria.
Várias chopeiras foram instaladas no local, reforçando o clima festivo que, segundo Arlindinho, era exatamente o que seu pai queria: “Vamos comer, nos divertir e lembrar dele com alegria. Vamos na palma da mão para fazer essa alma encontrar a luz quanto antes. Ele merece. Ele é luz, um ser humano maravilhoso”.
Celebração marcada por música e emoção
Durante o velório, Arlindinho se apresentou ao lado da mãe, Babi Cruz, e da irmã, Flora Cruz.
A cerimônia também reuniu personalidades como a atriz Erika Januza, que consolou o filho do sambista, a escritora Conceição Evaristo, a apresentadora Regina Casé e a Rainha de Bateria da Império Serrano, Quitéria Chagas.
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Arlidinho – Foto: Roberto Filho/BrazilNews
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Arlindinho e Erika Januza — Foto: Roberto Filho/BrazilNews
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Regina Casé com a filha Benedita e o genro, João Pedro Januário — Foto: Quem
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Babi Cruz — Foto: Roberto Filho/BrazilNews
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Babi Cruz e Flora Cruz — Foto: Roberto Filho/BrazilNews
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Legado de Arlindo Cruz
O sambista, que faleceu aos 66 anos na sexta-feira (08) por falência múltipla dos órgãos, deixa um legado de luta, dedicação ao samba e amor pela cultura popular. Sua despedida, no tom que ele desejava, reafirmou a conexão profunda que mantinha com o povo e com a música.
Descanse em paz!