A disputa pela herança de Cid Moreira, falecido em outubro de 2024, ganhou novos desdobramentos. De acordo com informações obtidas pela coluna Fábia Oliveira, uma perícia técnica realizada a pedido dos filhos do jornalista, Roger Felipe e Rodrigo Razendev, levantou dúvidas sobre a capacidade do apresentador no momento em que assinou o testamento.

Reprodução/Instagram

O que diz a perícia?

O documento analisado é de 2023, quando Cid tinha 96 anos. Segundo o parecer pericial, ao qual a coluna teve acesso, o comunicador não possuía plena capacidade motora e, possivelmente, cognitiva para validar sua assinatura no registro. O laudo ressalta que a assinatura atribuída ao jornalista apresenta traços típicos de uma pessoa idosa e debilitada, com indícios de senilidade. Para chegar a essa conclusão, o perito comparou a assinatura do testamento com outra realizada por Cid em um boletim de ocorrência.

A disputa judicial

O testamento deixou todo o patrimônio de Cid Moreira, estimado em R$ 60 milhões, para a esposa, Fátima Sampaio, excluindo os dois filhos. O resultado da perícia fortalece a contestação judicial movida por Roger e Rodrigo, que pedem a anulação do documento.

Apesar da repercussão, o laudo foi encomendado pela defesa dos filhos e ainda não há uma perícia oficial determinada pela Justiça. O caso segue em análise e pode ter novos capítulos nos próximos meses.

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A morte do apresentador

Ícone do jornalismo brasileiro, Cid Moreira morreu em 3 de outubro de 2024, aos 97 anos, após quase um mês internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ). A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.

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