A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira (12), contra o advogado Nelson Wilians, conhecido nacionalmente por atuar em grandes causas, incluindo a disputa pela herança do apresentador Gugu Liberato. A operação faz parte de uma investigação sobre fraudes milionárias no INSS.

Divulgação: NWADV

Operação Cambota: investigação de fraudes bilionárias

Batizada de Operação Cambota, a ação apura um esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões, causando prejuízos milionários a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo a PF, relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontaram movimentações suspeitas de cerca de R$ 4,3 bilhões entre 2019 e 2024. Parte dessas transações estaria ligada a empresários como Maurício Camisotti e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, apontado como figura central no esquema e que teria movimentado R$ 53,9 milhões de forma irregular.

Mandados e alvos da ação

A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contou com dois mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, incluindo o escritório e a residência de Nelson Wilians, em Brasília.

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Wilians é fundador do NWADV (Nelson Wilians Advogados Associados), um dos maiores escritórios de advocacia do país, que atende empresas dos setores bancário, varejista e de telecomunicações, além de clientes ligados a aposentados e pensionistas.

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Ligação com o caso Gugu e estilo de vida de luxo

Nelson Wilians ganhou projeção na mídia nacional ao representar Rose Miriam di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu Liberato, na disputa judicial pela herança do apresentador. Nas redes sociais, o advogado exibe um estilo de vida luxuoso, com viagens internacionais, carros importados e obras de arte, e reúne 1,5 milhão de seguidores.

Foto: Reprodução

Reprodução/Instagram

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Defesa nega irregularidades e fala em colaboração

Em nota, a defesa de Wilians negou qualquer ilegalidade e afirmou que ele está colaborando com as autoridades: “Ressaltamos que a medida cumprida é de natureza exclusivamente investigativa, não implicando qualquer juízo de culpa ou responsabilidade. O advogado permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência”.

A defesa ainda explicou que a transação sob suspeita se refere à compra de um terreno vizinho à residência do advogado, uma negociação que, segundo eles, foi lícita e de fácil comprovação.

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