O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu uma liminar que garante a liberdade do rapper Mauro Nepomuceno, conhecido como Oruam. O artista estava preso preventivamente desde 22 de julho, acusado de esconder um menor de idade da polícia em sua residência no Rio de Janeiro. A decisão foi proferida pelo ministro Joel Ilan Paciornik e atendeu ao pedido da defesa do cantor.

STJ concede liminar e Oruam é solto após mais de dois meses preso

Oruam (Foto: Victor Chapetta/AgNews)

Decisão do STJ e argumentos da defesa

A liminar foi solicitada pelo advogado Gustavo Mascarenhas, que representa Oruam. Ao analisar o caso, o ministro Joel Ilan Paciornik avaliou que os fundamentos utilizados pela Justiça de primeira instância para justificar a prisão preventiva “revelam-se insuficientes, em princípio, para a imposição da segregação antecipada”.

Segundo o magistrado, a decisão inicial usou “argumentos vagos para se reportar ao risco de reiteração delitiva, por ter o recorrente publicado o ocorrido em redes sociais, bem como à provável possibilidade de fuga, que teria sido cogitada pelo próprio recorrente”.

O ministro também destacou que Oruam não possui antecedentes criminais e que se apresentou de forma voluntária para cumprir o mandado de prisão. Esses fatores foram considerados relevantes para a concessão da liminar.

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Veja o momento da soltura do rapper:

Acusações contra o artista

Oruam, de 25 anos, estava no centro de diversas polêmicas envolvendo seu nome e a polícia do Rio de Janeiro. Ele foi acusado de associação ao tráfico de drogas e de supostamente ter vínculos com o Comando Vermelho (CV).

A prisão preventiva foi decretada após a suspeita de que o artista teria escondido um menor de idade da polícia. No entanto, antes de ser detido, ele negou qualquer envolvimento com atividades criminosas. Pouco antes de se entregar, Oruam chegou a escrever em suas redes sociais: “Não sou bandido”.

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Histórico familiar e repercussão

O rapper é filho de Marcinho VP, considerado um dos líderes do Comando Vermelho, e sobrinho de Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Oruam tem tatuagens em homenagem a ambos, o que gerou ainda mais repercussão sobre sua prisão e as suspeitas de envolvimento com a facção.

Apesar disso, o artista sempre afirmou não ter qualquer participação em crimes, e sua defesa reforçou a ausência de antecedentes e a conduta colaborativa durante o processo.

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