A Noruega abriga uma das prisões mais inusitadas do mundo: a ilha de Bastøy, conhecida por não ter muros, grades ou torres de vigilância. Localizada em um cenário tranquilo e cercada pela natureza, ela funciona como uma espécie de comunidade agrícola, onde os presos são responsáveis por cuidar da terra, plantar alimentos e cuidar dos animais. A proposta é que cada um assuma responsabilidades e reconstrua sua rotina de forma produtiva e humana.

O sistema carcerário de Bastøy desafia o conceito tradicional de punição. Em vez de isolamento e repressão, o foco está na reabilitação e na reintegração social. Os detentos vivem em pequenas casas, frequentam aulas, trabalham e participam de atividades que estimulam o senso de coletividade e respeito. Essa abordagem parte do princípio de que oferecer dignidade e confiança é mais eficaz do que impor medo e castigo.

Lazer, incentivo e cura: a polêmica Prisão de Bastoy, na Noruega -  Aventuras na História

Fonte: Aventuras na História

Os resultados comprovam a eficácia do modelo: Bastøy apresenta uma das menores taxas de reincidência criminal do planeta. Enquanto prisões convencionais em outros países lutam contra superlotação e violência, a ilha norueguesa mostra que tratar os presos como cidadãos em recuperação, e não como inimigos do Estado, pode ser o caminho mais inteligente e humano para reduzir o crime.

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