Al-Waleed bin Khaled bin Talal Al Saud, membro da família real saudita, faleceu neste sábado (19), aos 36 anos, após passar duas décadas em coma. Ele ficou conhecido mundialmente como o “príncipe adormecido”, devido ao longo período em estado vegetativo causado por um grave acidente de carro.

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Quem era o “príncipe adormecido”?

Filho do príncipe Khaled bin Talal Al Saud e sobrinho do bilionário Al Waleed bin Talal, Al-Waleed sofreu um acidente automobilístico aos 15 anos, enquanto estudava em um colégio militar em Londres, na Inglaterra. O impacto provocou lesões cerebrais graves e uma hemorragia interna, que o deixaram em coma profundo e permanente.

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Estado de saúde e cuidados médicos

Após os primeiros socorros no Reino Unido, o príncipe foi transferido para o hospital King Abdulaziz Medical City, em Riad, capital da Arábia Saudita, onde permaneceu até sua morte. Durante 20 anos, recebeu cuidados médicos contínuos com o apoio de profissionais de saúde de diversos países, incluindo Espanha e Estados Unidos.

Mesmo diante dos pareceres médicos e da ausência de evolução clínica, seu pai recusou-se a autorizar a retirada dos aparelhos, mantendo a esperança em uma recuperação milagrosa. Em diversas entrevistas, Khaled bin Talal dizia acreditar em uma “cura divina”.

Confirmação da morte

A notícia do falecimento foi compartilhada nas redes sociais por seu pai: “Com o coração cheio de fé no decreto e destino de Alá, e com profunda tristeza e pesar, lamentamos nosso amado filho, o príncipe Al-Waleed bin Khaled bin Talal bin Abdulaziz Al Saud, que Alá tenha misericórdia dele, que faleceu hoje à Sua misericórdia”, escreveu Khaled bin Talal.

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Um símbolo de fé e esperança

Durante os anos em coma, Al-Waleed tornou-se uma figura simbólica para muitos sauditas, representando a fé na recuperação e a dedicação familiar. Vídeos e fotos dele internado chegaram a circular nas redes sociais ao longo dos anos, despertando comoção entre os internautas do país e de regiões vizinhas.

Sua morte marca o fim de uma longa espera e reforça os debates sobre ética médica, suporte de vida prolongado e os limites entre fé e ciência.

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