O humorista Léo Lins está mais uma vez no centro de uma polêmica jurídica. Ele vem sendo amplamente criticado nas redes sociais por piadas feitas sobre a morte de Preta Gil, falecida no último domingo (20). Durante uma apresentação feita poucas horas após a confirmação do óbito da cantora, Lins teria mencionado o caso de maneira considerada desrespeitosa. A situação pode se agravar juridicamente: o ato pode ser interpretado como vilipêndio de cadáver, e, caso seja configurada reincidência, pode resultar até mesmo em prisão preventiva.
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Reação do público e repercussão negativa
Desde o início da semana, Léo Lins tem sido alvo de críticas de internautas, fãs e artistas. As piadas feitas envolvendo o câncer e a morte de Preta Gil foram consideradas cruéis por parte do público, especialmente por terem sido feitas poucas horas após a confirmação oficial do falecimento.
Possibilidade de prisão preventiva
De acordo com o advogado criminalista Gil Ortuzal, o humorista pode, sim, ser preso preventivamente, caso se confirme a reincidência no crime de vilipêndio: “Léo Lins já possui condenação em regime fechado pelo mesmo crime, ainda em grau de recursos. Se for comprovado que ele continua cometendo o delito de forma reiterada, pode haver prisão imediata”.
Ortuzal explicou que a prisão só poderá ser solicitada caso a família de Preta Gil registre um boletim de ocorrência, dando início à apuração formal do novo episódio.
O que é vilipêndio de cadáver?
O vilipêndio de cadáver é definido no Código Penal como atentado contra o respeito aos mortos. O crime inclui ações que ofendem ou desrespeitam um corpo, suas cinzas ou o local de sepultamento. A pena pode chegar a três anos de reclusão, podendo ser cumprida em regime fechado, especialmente em casos de reincidência ou agravantes.
Condenação anterior
Léo Lins já foi condenado por piadas ofensivas em outras ocasiões. A sentença mais recente prevê regime fechado, embora ainda esteja em grau de recurso. O histórico judicial do humorista pode ser determinante para o desfecho do novo processo, caso ele avance.
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Próximos passos dependem da família
Até o momento, a família de Preta Gil não se manifestou oficialmente sobre o registro de boletim de ocorrência. Caso optem por formalizar a denúncia, o caso será analisado pelo Ministério Público e pela autoridade policial competente, que poderá representar pela prisão preventiva de Léo Lins, com base na reincidência de conduta delituosa.
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