Com 101 anos, I. Roy Cohen, morador de Nova York e ex-CEO da indústria farmacêutica Lederle Laboratories, impressiona pela lucidez, disposição e independência. Com uma rotina ativa física e mentalmente, ele garante que a longevidade está diretamente ligada a escolhas diárias conscientes. Entre os hábitos que cultiva, Cohen destaca dois alimentos que decidiu eliminar da dieta para preservar a saúde e manter a vitalidade ao longo dos anos.

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Alimentos ultraprocessados: Os “inimigos silenciosos”
Um dos principais pontos levantados por Cohen é a necessidade de evitar os produtos ultraprocessados. Para ele, esses alimentos são verdadeiros sabotadores da saúde e devem ser deixados de lado o quanto antes: “Eles estão cheios de aditivos químicos, corantes, conservantes, realçadores de sabor, açúcares refinados e promovem inflamações silenciosas no organismo”, alerta. Snacks industrializados, refrigerantes e refeições congeladas, segundo ele, trazem riscos sérios à saúde quando consumidos de forma recorrente.
A ciência confirma a preocupação. Diversos estudos associam o consumo constante de ultraprocessados ao aumento da incidência de doenças como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardíacos e até alguns tipos de câncer.
Adeus à carne vermelha
Criado em uma fazenda, Cohen cresceu cercado pelo consumo de carne vermelha. No entanto, ainda na vida adulta, decidiu abandonar esse alimento por completo: “Troquei a carne por peixes, vegetais e leguminosas. São opções mais leves e saudáveis”, explica.
Ele segue princípios semelhantes aos da dieta mediterrânea, caracterizada pelo consumo de gorduras boas, como azeite de oliva, frutas, hortaliças e grãos integrais. Esse padrão alimentar é amplamente estudado e associado à redução de doenças crônicas e ao aumento da expectativa de vida.

Consumo de Carne Vermelha – Atenção Redobrada/ Reprodução/Instagram
Exercício físico diário: Um hábito inegociável
Para Cohen, manter o corpo em movimento é tão importante quanto cuidar da alimentação. Todas as manhãs, ele realiza 20 minutos de exercícios com as pernas e faz questão de caminhar dentro de casa: “Dou cerca de 60 voltas por dia aqui dentro. Isso me mantém ativo e com energia”, conta.
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Saúde mental e atitude positiva
Além do corpo, Cohen acredita que a mente também precisa de atenção especial. Ele administra suas finanças, organiza tarefas domésticas e dedica tempo à leitura e a reflexões filosóficas: “Evito emoções negativas como raiva e inveja. Acho que manter-se ocupado e pensar de forma positiva é essencial”, diz.
Estudos mostram que o estresse crônico e os sentimentos negativos podem contribuir para problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e imunológicas. Por isso, a postura otimista de Cohen é mais do que uma preferência pessoal: é um fator de proteção.
Espiritualidade e propósito de vida
Mesmo sem seguir uma religião específica, Cohen acredita que buscar um propósito maior para a vida traz equilíbrio emocional e contribui para uma existência mais plena: “Ter algo que dê sentido aos nossos dias é fundamental”, afirma.
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