Paul Alexander, conhecido mundialmente como “O Homem do Pulmão de Ferro”, faleceu aos 78 anos após passar mais de sete décadas dependente do equipamento que o mantinha respirando. Sua morte foi confirmada em março de 2024 por seu irmão, Philip Alexander.
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Paul contraiu poliomielite em 1952, aos seis anos, durante uma das piores epidemias da doença nos Estados Unidos. O vírus o deixou completamente paralisado do pescoço para baixo e incapaz de respirar sozinho. Para sobreviver, ele foi colocado em um “pulmão de ferro” — um grande cilindro metálico que cria pressão negativa para expandir e contrair os pulmões. Na época, os médicos acreditavam que ele não sobreviveria mais do que alguns dias.
Desafiando todas as previsões, Paul viveu por mais de 70 anos dentro da máquina, tornando-se o ser humano que mais tempo sobreviveu em um pulmão de ferro, segundo o Guinness World Records. Mesmo com limitações severas, ele estudou, formou-se em Direito e atuou por três décadas como advogado. Em seu livro autobiográfico, “Three Minutes for a Dog: My Life in an Iron Lung”, contou que aprendeu a respirar por curtos períodos fora do aparelho — um esforço que levou um ano para dominar.
Nos últimos anos, Paul se tornou uma figura inspiradora nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde compartilhava histórias e mensagens sobre superação e a importância da vacinação contra a pólio. Seu perfil, “Polio Paul”, acumulou centenas de milhares de seguidores e milhões de curtidas. Em suas próprias palavras, Paul dizia: “Minha vida é incrível. Eu não aceito as limitações que os outros impõem.”
O legado de Paul Alexander transcende a medicina: ele se tornou símbolo de resistência, esperança e determinação, lembrando ao mundo do poder da ciência e da força humana diante do impossível.
