Elon Musk, o homem por trás da Tesla, da SpaceX e de uma quantidade infinita de polêmicas online, voltou a brincar com o limite entre gênio, piadista e… ser interdimensional.
Tudo começou de forma banal — como quase tudo que viraliza na internet: um meme sobre tocar gaita de foles de madrugada.

Foto: Redes Sociais/X
Sim, gaita de foles.
Entre risadas e respostas aleatórias no X (antigo Twitter), um seguidor perguntou se Musk era um vampiro, já que parecia nunca dormir. E foi aí que o bilionário disparou a frase que incendiou as redes:
“Sou um vampiro que viaja no tempo.”
Mas não parou aí. Outro internauta sugeriu que ele também fosse um alienígena. Musk, claro, topou a ideia.
“Um vampiro alienígena que viaja no tempo!”, completou.
Pouco depois, o empresário atualizou seu perfil para indicar que estava “verificado desde 3000 a.C.” — um detalhe que fez o público cair na gargalhada e reacendeu o folclore digital em torno de sua suposta origem cósmica.
O mito Musk: o homem, o meme, o mistério
A internet não precisou de muito tempo para transformar a piada em teoria. Usuários começaram a montar linhas do tempo, comparações com faraós egípcios e até teorias de reencarnação tecnológica.
“Pensando bem, nunca vimos Elon Musk e um faraó na mesma sala”, comentou um usuário, ecoando a ironia coletiva.
Outros foram além: “Com tudo que ele inventa, é até compreensível pensar que ele é de outro planeta.”
E, convenhamos, há algo na imagem de Musk — o olhar fixo, a fala quase pausada, a aura de quem parece sempre cinco passos à frente — que alimenta esse tipo de narrativa.

Foto: Reprodução
A persona que alimenta o próprio mito
O curioso é que Musk parece se divertir com o papel. Ele não desmente, não confirma — apenas joga lenha na fogueira do imaginário digital.
Sua presença online é um laboratório constante de ironia, autozombaria e caos controlado. Um bilionário que age como um adolescente preso no modo “shitpost eterno”.
E, de certa forma, é isso que o torna um fenômeno cultural: um CEO que domina a linguagem da internet melhor do que muitos influenciadores.
3000 a.C. ou 3000 d.C.?
Entre uma piada e outra, o detalhe do “verificado desde 3000 a.C.” virou símbolo. Alguns viram humor. Outros, um “sinal” da megalomania digital.
Mas no fundo, tudo se resume a uma coisa: Musk entende o poder da narrativa — mesmo (ou especialmente) quando ela é absurda.
Ele não precisa afirmar nada com seriedade. Basta um tweet, um emoji ou uma descrição trocada, e o mundo inteiro comenta.
A piada que virou profecia
E não é a primeira vez que Elon Musk flerta com o tema de “viajar no tempo”. Em 2021, ele reagiu a uma antiga teoria da conspiração que o ligava a um livro de ficção científica de 1953 — Project Mars, de Wernher von Braun —, onde o “líder de Marte” se chamava, adivinhe, Elon.
Na ocasião, ele respondeu:
“Apesar de dizer há séculos que sou um alienígena viajante do tempo, ninguém acredita.”
Coincidência? Marketing? Performance digital? Talvez tudo isso junto.
Entre o humano e o meme
Se Elon Musk é realmente um viajante do tempo, um vampiro alienígena ou apenas um homem com Wi-Fi demais — ninguém sabe.
Mas uma coisa é certa: poucos seres humanos conseguem transformar qualquer frase aleatória em tendência global em questão de minutos.
E se isso não é um superpoder extraterrestre, é o mais próximo que chegamos disso.