Nesta manhã de terça-feira (19), Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ), conduziram o rapper Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, conhecido como Filipe Ret, que estava num resort luxuoso em Angra dos Reis, para uma sede especializada, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio. O cantor está sendo atuado por porte de drogas por ser sido flagrado com substâncias ilícitas, enquanto está sendo cumprido mandados de busca e apreensão em seus outros cinco endereços.

De acordo com o delegado Marcus Amin, titular da DRE, foi aberto um inquérito para investigar Ret por conta do crime de tráfico de drogas, oferecendo um ‘open beck’ em sua festa de aniversário, realizada no dia 23 de junho, no Vivo Rio. Várias imagens foram postadas pelo próprio artista, onde ele segura um balde azul com inúmeros cigarros de droga dentro. Após as apreensões desta manhã, serão investigados todos os envolvidos no crime.

Assista:




A juíza Simone de Faria Ferraz, determinou que fossem recolhidos os equipamentos eletrônicos, como computadores e HDs, que se referiam à festa de aniversário de Filipe Ret. De acordo com os investigadores, a administração do estabelecimento negou fornecer a íntegra imagens do evento.

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Confira: Filipe Ret está sendo investigado por tráfico de drogas após imagens compartilhadas de sua festa

O inquérito foi instaurado para investigar Ret após as imagens da festa com ‘open beck’ viralizarem nas redes sociais, com inúmeros comentários falando sobre o crime que estava sendo cometido publicamente. O crime de tráfico de drogas está previsto no artigo 33 da Lei 11.343 de 2006, descrevendo diversas condutas que caracterizam o ilícito, proibindo venda, compra, produção, armazenamento, entrega, fornecimento, mesmo que seja gratuito.

Na postagem feita no perfil do Instagram do cantor, outros artistas como PK Delas e Patrick Silva chegaram a mencionar “open maconha”, “rodízio de baseado” e até mesmo “baldin da alegria”.

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No sábado (16), a apresentação do cantor no evento É o Trap é o Funk teve atraso pois de acordo com Ret, a Polícia Militar revistou seu camarim. Houve uma paralisação de duas horas e dois cantores acabaram não subindo no palco, por conta do atraso. “Não aconteceu nada, não encontraram nada. Só atrasaram o evento”, afirmou o rapper.

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Para o GLOBO, a assessoria do Vivo Rio, informou que o estabelecimento colaborou e continua colaborando com todo processo de investigação neste caso. As imagens das câmeras de segurança do evento foram cedidas assim que solicitadas. A nota diz: “O Vivo Rio firma a sua integridade e ética diante das informações solicitadas pelas autoridades envolvidas”.

Drogas apreendidas pelos policiais da DRE:

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Filipe Ret pode ser preso?