Pais são criticados ao fazer tratamento a laser em bebê de 4 meses para remover manchas no rosto

O casal australiano Brooke Atkins e Kewene Wallace está sendo criticado após submeterem seu filho a um tratamento a laser. O pequeno Kingsley tinha apenas 4 meses quando precisou remover manchas de nascença em seu rosto, a fim de evitar problemas de saúde sérios no futuro.

Logo depois do parto, os pais foram informados que o bebê havia nascido com uma marca conhecida como mancha de vinho do porto que, no geral, é inofensiva. Entretanto, quando está sobre os olhos, como no caso de Kingsley, a condição é associada ao glaucoma e a Síndrome de Sturge Weber, um raro distúrbio neurológico.

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“O problema com as manchas de vinho do porto é que elas são progressivas, o que significa que vão mudar e escurecer com o tempo“, explicou Brooke ao tabloide britânico The Sun. “Elas podem desenvolver uma aparência de paralelepípedos, com saliências elevadas, sulcos e o risco de bolhas vasculares, com perigoso sangramento.”

Quando a condição chega a esse estágio, o tratamento com laser é ineficaz pois a pele facial já está muito danificada. “O objetivo dos tratamentos a laser não é ‘remover’ a marca de nascença, mas sim manter a pele saudável, para evitar mais danos à área“, disse a mulher.

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Embora o casal tenha tomado a melhor decisão em relação à saúde do filho, Brooke e Kewene foram muito atacados nas redes. “Essa marca de nascença é pouco visível, o que você está fazendo com ele é horrível, é mais para você do que para ele“, criticou uma internauta.

Ainda assim, os dois estão satisfeitos com o resultado do tratamento de Kingsley, mas terão de acompanhar o quadro para ver se continuará estável. “A jornada para nossa família acabou de começar e há um longo caminho pela frente, mas vamos avançar“, finalizou Brooke, confiante.

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