O Serviço Nacional de Parques dos EUA fez um pedido aos visitantes e turistas para eles não lamberem o sapo do deserto de Sonora, também conhecido como sapo do rio Colorado. Este sapo é conhecido por possuir um composto alucinógeno chamado 5-MeO-DMT, que também é possível encontrar em plantas e em versões sintéticas. O anfíbio é encontrado na região do deserto de Sonora, na fronteira dos EUA com o México.
O NPS usou o Facebook para alertar as pessoas sobre os efeitos maléficos desta prática, que também pode colocar o animal em risco. O muco do animal também pode trazer risco as pessoas, caso seja colocado em contato com os olhos e a boca. “Como alertamos para a maioria das coisas que você encontra em um parque nacional, seja uma lesma, um cogumelo desconhecido ou um grande sapo com olhos brilhantes na calada da noite, evite lamber. Obrigado”, alertou.
De acordo com o Museu do Deserto do Arizona-Sonora, a toxina emitida pelo sapo do deserto de Sonora tem o poder de matar um cão adulto, mas tem sido explorada por humanos para conseguir efeitos alucinógenos. Apesar dos riscos de lamber o sapo, alguns pesquisadores estudaram os possíveis benefícios de pacientes da ala psiquiátrica consumirem o muco do animal. Uma pesquisa feita na Universidade de Maastrich, na Holanda, informou que inalar a secreção pode ajudar no tratamento da depressão. O líquido tem que ser desidratado e transformado em pó, para que assim seja inalado pelos voluntários do estudo de maneira mais segura.
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Acha que a secreção do sapo pode mesmo ajudar em tratamentos?