Durante o “Papo de Segunda”, no canal GNT, o apresentador Tadeu Schmidt comentou sobre a sexualidade de sua filha Valentina, de 20 anos, e que nunca tratou isso como um tabu em sua família. Ele revelou o que sentiu quando ela se declarou ‘queer’ no dia do orgulho LGBTQIA+. “Pra mim não mudou nada. Não direi que a acolhi, porque foi como um outro dia qualquer. Nós continuamos nos amando da mesma forma e minha filha continua sendo ela mesma”.
Segundo Tadeu, sua única preocupação foi com as pessoas mais conservadoras: “Se tem algo que eu lamentei quando a Valentina fez essa declaração, foi o que o conservador iria dizer, como: ‘a filha do Tadeu é meio assim, por isso ele defende essas coisas’. Mas eu defendo isso há muito tempo. E sendo minha filha, não mudou nada. Ela tem que ser feliz do jeito que ela quer”, continuou.
🚨VEJA: Tadeu Schmidt fala sobre a filha Valentina se declarar Queer:
“Pra mim não mudou em nada. Eu nem a acolhi, porque foi como um dia como outro qualquer, continuamos nos amando do mesmo jeito. Eu já defendo essas causas há muito tempo.” pic.twitter.com/FBOv3tMrMj
— CHOQUEI (@choquei) November 23, 2022
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O que é queer?
Valentina chegou a explicar um pouco sobre o termo quando falou sobre sua experiência com a sexualidade. “Durante anos, tive muita dificuldade em me aceitar e me amar, e isso bloqueou um pouco meu amor por outras pessoas. RuPaul realmente não estava brincando, afinal, ‘se você não consegue se amar, como diabos vai amar outra pessoa?’ Então, após anos de dúvidas, cheguei a uma conclusão da qual me orgulho e finalmente me sinto confortável: sou queer, ou seja, no meu caso, minha orientação sexual e atração emocional não se enquadram nos padrões da heteronormatividade. Eu me amo e amo todos vocês. Este sou eu. Simples assim”, escreveu.
O termo “queer” foi traduzido como “estranho” em português e foi escolhido para representar uma forma de se relacionar diferente do que a estrutura heterossexual impõe na sociedade e é mais utilizado fora do Brasil. “São aqueles que não se identificam com o ‘G’ de gay, por entenderem que ser gay agora traz uma série de significâncias diferentes. Algumas pessoas associam ao gay padrão, branco, cisgênero, de classe média. E querem se distanciar desse estereótipo”, declarou André Fischer, diretor do Centro Cultural da Diversidade, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
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