A grave denúncia que o humorista Fábio Rabin fez contra as autoridades do Catar está repercutindo na mídia internacional. O ex-Pânico afirmou que foi preso pela polícia catari por embriaguez pública durante a partida contra a Coreia do Sul que classificou o Brasil para as quartas de final da Copa do Mundo na última segunda (5).

Agora, o Comitê Supremo do país árabe entrou em contato com a embaixada brasileira em Doha para saber se o ex-Pânico formalizou as acusações que fez nas redes sociais. A informação é do UOL, que afirma que, até onde se sabe, Fábio não fez uma reclamação formal a respeito do caso. Por isso, a instituição responsável pelo mundial decidiu não se pronunciar oficialmente.

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Entenda o caso

Durante uma live no Instagram, Fábio afirmou que teve “medo de morrer” enquanto estava sob custódia policial e só saiu ileso da situação porque transmitiu a ação. De acordo com relatos de torcedores presentes, ele participou de um “esquenta” antes de ir assistir a partida e estava embriagado ao ponto de não conseguir se comunicar com a equipe do estádio 974.

Estou feliz que não estou morto. Me trancaram numa sala com esses caras, liguei uma live lá e acho que se não tivesse ligado, eu estava morto. Tem um cara que está lá e eu quase morri, porque tentei ajudar o cara também. Me liberaram e eu falei que ele estava comigo, quase perdi minha vida para tentar ajudar o cara. Desculpa o desespero“, relatou Fábio nas redes sociais.

Nesse momento, as autoridades foram acionadas e o humorista foi conduzido até uma “tenda da sobriedade”, onde os torcedores são levados se apresentarem sinais de embriaguez. Não é novidade que o país árabe tem leis rígidas a respeito da venda e consumo de bebidas alcóolicas, podendo causar detenção de 6 meses ou uma multa de R$ 4,5 mil.

Confira abaixo:




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