A treta entre o deputado federal Nikolas Ferreira e a influenciadora Thais Carla ganhou mais um episódio nesse domingo (5). Após o político compartilhar uma foto da modelo vestida de Globeleza e atacá-la, ele foi rechaçado nas redes sociais com críticas e acusações de preconceito e gordofobia.

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Com a repercussão negativa da publicação, Nikolas postou um vídeo de pedido de desculpas irônico debochando do caso. “Onde já se viu, onde eu estava com a minha cabeça, de dar a minha opinião. De chamar uma gorda de gorda, sabe“, iniciou ele.

Um deputado, no final de semana, não pode dar sua opinião. Eu deveria ter tratado a obesidade como romance, como empoderamento, e não como doença. Onde já se viu, [no] século 21 ter opinião própria, né? Então toma cuidado, caso contrário você vai ser cancelado“, completou o político.

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Veja o vídeo feito por Nikolas abaixo:




Horas após o vídeo irônico de Nikolas, Thais fez piada com as declarações do político. Na gravação, a influenciadora pergunta para outra pessoa: “Qual a função do deputado federal mais votado do país?“, que responde: “Cuidar da população, criar Projetos de Lei…“. Thais interrompe a fala e diz: “Errou. Atacar a imagem, a honra e a dignidade do Brasil no Twitter“.

Confira a resposta de Thaís Carla:

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A defesa de Thais prometeu que vai processar o deputado por uso indevido de imagem e uma indenização de R$ 52 mil por danos morais. Em nota, as advogadas Janaína Abreu e Ives Bittencourt afirmaram que a mobilização judicial contra ataques desse tipo é um ato importante no combate contra a gordofobia.

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Estar ocupando o cargo de deputado federal não autoriza o político a violar a legislação vigente no país. Como especialistas em direito de imagem e em crimes cibernéticos, destacamos que a liberdade de expressão não é absoluta. Sendo assim, entendemos que o Sr. Nikolas Ferreira violou, para além da imagem, a honra da nossa cliente“, diz o comunicado.

Ações como essas são fundamentais para reestabelecer a dignidade da população gorda do Brasil, que ainda em 2023, segue invisibilizada e marginalizada em todas suas esferas“, conclui a nota.

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