O Carnaval da capital baiana é sem dúvidas um dos mais famosos do Brasil. A festa arrasta milhares de foliões que acompanham os trios elétricos por mais de sete horas. Entre os artistas presentes, Claudia Leitte foi uma das artistas que mais foi aclamada pelo público, já que evitou a repetição no repertório e entregou um figurino impecável.

Bell Marques, que é um dos nomes mais famosos do Carnaval de Salvador, foi bastante criticado pelo público, já que chegou a abandonar o trio elétrico por pelo menos 20 minutos. Ele, bem como Daniela Mercury chegaram a atrasar juntos, cerca de duas horas e meia no percurso dos trios elétricos.

Porém, uma das coisas que mais foi comentada pelo público foram as péssimas condições de trabalho em que os profissionais são submetidos. O trabalho maçante, sujeito a diversos tipos de agressões e ataques do público é também péssimo remunerado. Os trabalhadores ganharam apenas R$ 60 por oito horas trabalhadas. É dever da prefeitura pressionar os artistas para que deem melhores condições de trabalho aos empregados, já que os abadás são caríssimos, com valores que vão de R$ 400 a R$ 1.800.

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Além das denúncias envolvendo as condições de trabalho, os foliões também denunciaram o desrespeito do bloco com eles. De acordo com relatos, a quantidade de pessoas dentro da corda é bem maior do que as que ela consegue comportar. No momento da “onda”, é comum ver pessoas caindo por cima das outras. “Eu não conseguia nem encostar os pés no chão”, reclamou uma foliã. 

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Os profissionais que abrem espaço para a passagem do trio também não ficaram de fora, de acordo com as pessoas que acompanhavam o bloco, empurraram as pessoas sem o mínimo cuidado. Com tais posturas, inúmeras pessoas se machucaram. E quando pensavam que Ivete poderia resolver o problema, ela gritou a frase “Aperta essa porr* aí”, se referindo as cordas que apertavam os foliões.

Um dos motivos de tanta decepção do público foram as condições oferecidas pelo bloco, já que ele é um dos mais caros da capital baiana. Muitos foliões afirmaram que este foi o último Carnaval no bloco da Ivete, já que se sentiram desrespeitados e, como denunciou um, foram “tratados como animais”.

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Além de todas as denúncias feitas, os foliões também reclamaram da artista sair constantemente para urinar e também o excesso de repetições das músicas. A música “Cria da Ivete” foi cantada seis vezes em uma única apresentação.

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E você, o que achou da atitude do bloco? Conta pra gente.