Um vídeo que viralizou no último domingo (2) envolvendo uma vendedora ambulante causou revolta nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver a mulher aos prantos enquanto o carrinho usado por ela para trabalhar é levado por agentes da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (RJ) pois não estava regularizada para o comércio.

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O caso aconteceu na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio, com a ambulante Márcia Rodrigues Lopes, moradora da região de Santa Cruz. “Eu estava trabalhando, olha o que eles estão fazendo. Olha a maldade, gente. Eu perdi meu trabalho“, disse a jovem enquanto chora no vídeo.

Veja o vídeo gravado por Márcia abaixo:




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O vídeo em questão deixou muitos usuários do Twitter completamente revoltados. “Um vídeo desse aí é um tapa na cara de todos nós. Enquanto a gente vê tralhas sendo solto, a menina só querendo trabalhar acontecendo uma coisa dessa, sacanagem“, criticou um internauta.

“‘Ah, mas não é regularizado’. E os caras não poderiam só mandar fechar? Ir pra casa? Dar um jeito da mulher regularizar?“, apontou outro. “Pô, essa menina vende quentinhas todo dia no Barrashopping, muita covardia, namoral. Ela trabalha aí tem bastante tempo!“, relatou outro perfil.

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Com a repercussão, os internautas se reuniram para ajudar Márcia, que é mãe solteira de uma filha pequena. Através de doações, a mulher pôde ir ao supermercado e abastecer o armário, além de ter conseguido contato com o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), para contar sua história.

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Segundo um vídeo compartilhado pelo político em suas redes sociais, Márcia explicou que o carrinho era da propriedade de seus patrões, donos de um restaurante no Barrashopping. “Eles, ao invés de falarem que era proibido [comercializar sem o registro], me deixaram trabalhando“, relatou ela.

“Eles não entenderam. Falaram que eu sou burra, que eu era cega, que era para eu ter corrido… Eu falei que não iria correr porque os policiais poderiam me prender. […] Eles estão falando para eu mentir, para falar que o carrinho é meu. Tem até áudio aqui dela [a dona do restaurante]”, completou Márcia.

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Confira o desfecho da história:




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O prefeito carioca prometeu que iria multar os patrões da mulher e fazer com que eles arcassem com os direitos trabalhistas de Márcia. “Márcia vai receber sua licença para trabalhar perto de casa e os ‘patrões’ podem saber que ela é minha protegida de agora em diante“, afirmou Eduardo Paes.

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