Neste fim de semana Eduardo Costa subiu ao altar usando um quipá, pequeno chapéu usado pelos judeus, como símbolo do judaísmo e sinal de respeito e reverência a Deus. O cantor, que se declarou judeu, acabou levantando questionamentos sobre sua cerimônia e a coluna LeoDias conversou um rabino da comunidade judaica Beit Chabad de Belo Horizonte para entender como funcionam os casamentos judaicos. Eduardo Costa e a empresária Mariana Polastreli se casaram na tarde de sábado (08), mas de acordo com o chefe religioso, no judaísmo não se realiza casamento aos sábados de dia.
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“Os judeus não se casam aos sábados de dia, só depois do anoitecer, quando termina o dia. Também tem a questão do casamento ecumênico que é um pouco controverso e não são todas as correntes que aceitam”, informou o rabino, que não teve sua identidade revelada.
Ao ser questionado sobre o tempo que leva a realização do processo de conversão para a religião, o rabino afirmou que o tempo de conversão depende de cada pessoa, pois é necessário ser aprovado em uma prova, e para isso é preciso estudar bastante a doutrina. “Não tem um tempo fixo de demora. Depende muito do preparo que a pessoa já teve no decorrer da vida, se a pessoa já tem o conhecimento e aí resolve fazer o processo de conversão é uma coisa, se a pessoa começa no zero é outra, então não temos como saber de fora se ele se converteu ou não pelo prazo de tempo”.
De acordo com informações, em Belo Horizonte (MG), onde Eduardo Costa reside, possui apenas duas comunidades judaicas, uma ortodoxa e outra reformista, mas fontes confirmam que mesmo sendo comunidades pequenas, nunca ouviram falar ou viram o cantor frequentar.
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Como funciona o processo de conversão?
A primeira forma de ser judeu é ter nascido de uma mãe judia, o que não é o caso de Eduardo Costa. A outra maneira de se converter a religião, é somente seguindo as condições da halachá, incluindo circuncisão (para o homem), imersão no micvê casher e a aceitação de todos os mandamentos da Torá. Outra condição haláchica: a conversão deve ser supervisionada por um Bet Din (Tribunal Rabínico) composto por eruditos, que se sujeitam à autoridade Divina da Halachá e a seguem em suas vidas cotidianas.
Seguindo todos os critérios citados, qualquer não-judeu, pode se tornar um judeu, desde que seja sincero com o seu compromisso e o Bet Din estiver convencido de sua sinceridade. O processo da conversão ao judaísmo é demorado, depende do tempo de estudo e determinação de cada pessoa.
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