Nesta quarta-feira (13), a apresentadora e atriz Nicole Bahls, de 38 anos, se manifestou sobre a investigação conduzida pela Polícia Federal contra o tráfico de animais silvestres. No desdobramento de um caso ocorrido em janeiro do ano passado, Nicole teve macacos-pregos apreendidos em sua residência pelo IBAMA, desencadeando uma investigação policial. Embora não esteja sob investigação na operação, a celebridade comentou sobre o progresso do caso e expressou pesar após a remoção dos animais silvestres de sua casa.

O empresário Marcelo Viana, Nicole Bahls e o macaquinhos — Foto: Reprodução

Na terça-feira passada (12), a Polícia Federal realizou a prisão preventiva de três pessoas, incluindo um bombeiro militar apontado como líder da organização criminosa. Nicole Bahls, não sendo alvo da investigação, também se pronunciou sobre o assunto. “Fiquei feliz por eles [IBAMA] porque trabalham muito para salvar os animais. O trabalho deles é muito bonito. E, no final das contas, é isso que importa”, comentou em entrevista à revista Quem.

Em um relato detalhado, Nicole revelou que abrigou os macacos até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Polícia Federal fossem informados de que os animais eram objetos de tráfico. “Entreguei os documentos tranquilamente e, após algumas horas, eles me informaram que a documentação era falsa”, lamentou. A apresentadora descreveu a forte conexão que desenvolveu com os animais, explicando que os nomes Davi e Mikal têm origem bíblica.

@metropolesoficial A apreensão de macacos da ex-panicat #NicoleBahls deu início à Operação Defaunação, deflagrada pela #Polícia Federal (#PF) nesta terça-feira (12/3), contra uma quadrilha especializada em tráfico de animais silvestres. A investida no sítio da modelo, em Itaboraí (RJ), ocorreu em janeiro último e mobilizou a PF, além do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). À época, as equipes recolheram os dois macacos de estimação da ex-panicat, Mikal e Davi, após constatarem que os animais eram fruto de tráfico. O grupo agia, segundo a PF, por meio da falsificação de documentos e selos públicos do Ibama e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), vinculado a secretaria do Rio de Janeiro. No intervalo de um ano, a atividade criminosa levou a um enriquecimento ilícito de, aproximadamente, R$ 2,4 milhões, com possibilidade de chegar a R$ 14,4 milhões, de acordo com as investigações. Cerca de 100 policiais federais cumpriram três mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Niterói (RJ), nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Itaboraí, São Gonçalo (RJ) e Maricá (RJ). #TikTokNotícias ♬ som original – Metrópoles Oficial

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A investigação, que teve início no ano passado, viu a presença dos oficiais na casa da apresentadora, onde foram entregues os documentos dos animais. A operação que resultou na apreensão dos macacos de Nicole ocorreu em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Após a constatação de que os animais haviam sido traficados e de que a documentação era falsa, Nicole Bahls se pronunciou, comprometendo-se a colaborar para que os macacos fossem reintegrados ao seu habitat natural com o auxílio do IBAMA.

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