Família unida! Na edição de julho da revista Crescer, Aline Wirley e Igor Rickli estampam a capa ao lado de seus três filhos. Isso mesmo, três! O casal adotou duas crianças mais velhas, algo que, infelizmente, é raro no Brasil. Com essa oportunidade, foi a primeira vez que mostraram o rosto dos pequenos.
Os pais de Antônio, Fátima e Will também concederam uma entrevista exclusiva à revista, onde revelaram os desafios do processo de adoção no Brasil, e como o amor deles floresceu rapidamente. Eles já eram pais de Antônio, de dez anos, e decidiram adotar Fátima, também de dez anos, e Will, de apenas sete aninhos. O casal finalizou o processo de adoção ainda em 2023.
Quando pensaram na possibilidade de adoção?
Segundo Igor, a adoção esteve no plano desde o início do relacionamento, há 14 anos. “No começo do nosso relacionamento eu não tinha certeza sobre a adoção, mas o desejo do Igor era genuíno. Quando Antônio nasceu, percebemos a beleza e o caos de ter filhos, porque não dá para romantizar essa transformação. Assim que ele fez 7 anos, o Igor falou: ‘E aí, vamos?’. Eu respondi: ‘Oi, querido, vamos para onde? Fazer uma viagem?'[risos]. Ele tocou novamente na história da adoção e eu topei. Porém, foi só durante o processo de adoção que tive realmente a certeza de que queria”, disse Aline.
Por que optaram por crianças mais velhas?
“Nosso objetivo era proporcionar ao Antônio a experiência de ter um irmão próximo em idade, para que aprendesse a dividir e a brincar junto, para não ficar em uma redoma. Queríamos que o irmão fosse parte da escola de vida dele e um parceiro para tudo. Por isso, imaginávamos um menino de 7 anos, para que fossem realmente próximos e compartilhassem afinidades e brincadeiras”, começou Igor.
“Não entendíamos muito sobre o processo de adoção, tanto que a assistente social nos falou: ‘Tá, vocês responderam o questionário e colocaram ‘sim’ para tudo: com doença, histórico de violência, qualquer coisa…’. É porque, na minha cabeça ingênua, eu pensava que quando temos um filho precisamos estar preparados para tudo, e Deus manda o que vem, e não temos como escolher. Mas a assistente disse: ‘Calma, em um processo de adoção você pode desejar. O que você quer?’. Então colocamos nas especificações um menino de até 7 anos”, finalizou.
Como foi a chegada de Fátima?
Aline comentou sobre a chegada de Fátima: “Depois que vimos a foto do Will, recebemos a foto de mais duas irmãs dele. Quando o Igor olhou para a Fátima, ele apertou minha mão e seus olhos brilharam. Eu disse: ‘Amor, não temos condições, dois é muito’. Mas eu também não resisti. Começamos a conversar com os dois e recebemos uma determinação da juíza de que o Willkson só viria com a irmã mais velha, pois ela não iria para outra família”.
“Aí, decidimos pelo processo de adoção compartilhada, em que as famílias pretendentes dos irmãos se comprometem a ser próximas. Duas irmãs deles iriam para uma família aqui no Rio, e o Willkson e a Fátima viriam para nós. Pensamos muito e decidimos seguir em frente”, completou a ex-BBB.
Como foi passar de um filho para três?
“Não tinha como não me apaixonar pela Fátima. Quando olhei para ela, sabia que era minha filha. Nunca imaginei ser mãe de menina, porque é um universo diferente. Mas ela chegou com suas dancinhas do TikTok, crescendo tanto que, em sete meses, está quase do meu tamanho, me imitando em tudo. É muito especial e linda a nossa filha”, revelou a cantora.
“Nós já estávamos apaixonados pelo Will, mas o impacto que a Fátima teve em nós foi surpreendente. Era para ela ser nossa. É impressionante como nos apaixonamos também por ela. Foi uma conexão mesmo”, completou o ator.
Antônio ficou com ciúmes?
“Sim, tivemos essa preocupação por ela ser a irmã mais velha. Mas hoje ele entende que ganhou uma ‘guerreirona’, uma protetora, e também um ‘curuminzinho’ que faz tudo o que ele faz. Ele está muito ligado aos dois”, declarou Rickli.
“O Antônio é uma criança muito generosa. Mas uma coisa é quando é um sonho. Outra é quando acontece. Ficamos apreensivos porque ele entendeu toda a mudança. Era quase como dizer para ele: “Filho, tudo que construímos até aqui vamos desconstruir para começar do zero”. Foi um grande processo, o que é natural, considerando sua idade. Adotar é um ato de amor, mas também de responsabilidade. É preciso entender quem são essas crianças, saber que elas tinham pai, mãe…”, começou Aline
“Nós estamos adotando, mas eles também nos adotam. Eles sabem de onde vêm, são crianças mais velhas que passaram pela primeira infância e lembram de muita coisa. É um processo construído pouco a pouco, nos detalhes. Eles têm questões que trouxeram de bagagem da vidinha deles”, completou a ex-Rouge.
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Reação da web
Na web, os internautas elogiaram muito a família. “Lindos demais”, disse uma. “Que crianças mais lindas ! Ficou tão lindo o contraste que parecem até filhos biológicos”, comentou outra. “Que foto linda”, elogiou uma terceira.
Familia linda é essa brasel
— fã de esposa (@eamerciadj) July 1, 2024
Que foto linda
— Amanda (@transtornadzrj) July 1, 2024
Devem ser irmãos, essas crianças são bem parecidas. Muito lindo, parabéns
— milaya (@pactosdamilaya) July 1, 2024
Que crianças mais lindas ! Ficou tão lindo o contraste que parecem até filhos biológicos 🥰
— Lara Donna (@laradomnaa) July 1, 2024
Lindos demaisss
— gothravensz (@gothravensz) July 1, 2024