Na última quarta-feira (17), Ana Hickmann exibiu uma foto em um telão do Instituto Ressoar, alegando ser uma prova da agressão que teria sofrido do ex-marido Alexandre Bello Corrêa no ano passado, em Itu. A imagem mostrava a apresentadora posando empoderada, com um hematoma no cotovelo esquerdo, mas foi revelado que a foto era falsa. A produção da imagem foi feita nesta semana, e o hematoma foi criado graficamente.
Ana Hickmann escolheu a foto adulterada como símbolo da violência que teria sofrido, um caso em que Alexandre Corrêa é réu sob acusação baseada na lei Maria da Penha. Curiosamente, essa agressão nunca foi apontada em um exame de corpo de delito, nem revelada ao médico que a atendeu na época. A foto apresentada no evento, tirada seis dias após a data alegada da agressão, não foi entregue à polícia, e a defesa de Ana Hickmann nunca apresentou qualquer foto da suposta agressão em nenhum dos processos judiciais em andamento.
Nos últimos oito meses, Ana Hickmann e seus advogados apresentaram documentos aleatoriamente. Em duas ocasiões, perto do encerramento do inquérito, ela levou novos documentos. Recentemente, foram descobertos 48 documentos com assinaturas falsas de Ana Hickmann, incluindo 20 folhas de cheque e dois contratos com o banco Daycoval, que ela admitiu ter assinado.
A peça de acusação inclui um raio-X e um laudo sobre a suposta agressão, mas em nenhum momento menciona agressão. O médico que a atendeu em Itu, no dia 11 de novembro, registrou apenas uma queixa de trauma no cotovelo esquerdo. Apenas dez dias depois, o laudo enviado ao IML em São Paulo acrescentou a informação de lesão corporal, sem que qualquer exame físico tenha sido realizado pelo IML.
Veja a foto abaixo:
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No boletim de ocorrência feito em novembro, Ana Hickmann acusou o ex-marido de ter fechado a porta da cozinha em seu braço e ameaçado dar-lhe uma cabeçada. Corrêa nega as acusações, afirmando que ela se machucou sozinha ao puxar a porta com força.
A acusação de Ana Hickmann, sem provas concretas e apoiada em documentos falsificados, levanta sérias questões sobre a veracidade de suas alegações. A falta de resposta de sua defesa e assessoria até o momento aumenta ainda mais as dúvidas. Enquanto isso, o caso continua a ser acompanhado de perto pelo público e pelas autoridades.
As informações foram cedidas pelo colunista Ricardo Feltrin.
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