Geralmente, o chá revelação é um evento feliz e emocionante de presenciar, porém, este caso específico foi bem diferente. O que deveria ter sido um momento de alegria se transformou em um pesadelo, principalmente para a esposa que foi desmascarada, e o marido, que teve sua confiança quebrada. Enquanto a família e os amigos se reuniam para descobrir se o bebê seria um menino ou uma menina, o homem aproveitou para revelar outra coisa.

O marido alegou que sua esposa estava grávida de outro homem - Foto: Reprodução

O marido alegou que sua esposa estava grávida de outro homem – Foto: Reprodução

Descobrir que seu parceiro foi infiel é uma sensação horrível, e esse homem não escondeu seus sentimentos com uma revelação brutal. A esposa grávida estava assistindo enquanto o marido assumia o microfone e anunciava que este não era “seu” chá de bebê.

Ele então apresentou um amigo advogado que mostrou provas de que seu filho estava chegando. Embora todos soubessem dessa parte, ele acrescentou que sua esposa não estava grávida de quatro, mas de seis meses.

Para piorar a situação, o homem então apontou quem é o verdadeiro pai, na frente dos convidados atordoados com a situação. Ele simplesmente disse: “Esse não é meu filho; essa festa é para esses dois”. A mulher foi vista implorando ao marido para discutir o assunto em particular, mas um cúmplice então mostra imagens dela tendo relações com o outro homem, que era amigo da família.

Homem desmascara a esposa no meio de um chá revelação

Sim, mais um caso! Novamente durante um chá revelação, um homem corajoso e de coração partido compartilhou com todos os presentes a notícia de que sua esposa havia sido infiel. Em meio à tão esperada revelação do sexo do bebê, ele foi forçado a contar a verdade dolorosa na frente de todos: a criança que eles estavam esperando não era sua.

Traição exposta no chá revelação - Foto: YouTube
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Traição exposta no chá revelação – Foto: YouTube

Após anunciar que eles teriam um menino, o homem puxou outros papéis e imediatamente disse: “Você sabe o que é isso? Diz… que eu não posso ter filhos”. O silêncio tomou conta do ar, olhares atordoados e perguntas sem resposta tomaram conta da cena. Para piorar a situação, entre os convidados estava o melhor amigo da esposa, que supostamente estava ao lado dela e cuidando dela enquanto ele não estava em casa.

Assim como no outro caso, o marido traído mostrou um vídeo dos dois o traindo no quarto. O que era para ser uma revelação de gênero acabou sendo uma revelação de infidelidade.

Meu parceiro me traiu, posso processá-lo?

O adultério acontece quando um dos cônjuges ou parceiros acaba traindo o (a) seu (a) parceiro (a), quebrando a relação de confiança anteriormente estabelecida, seja em decorrência de casamento ou de união estável. A prática do adultério já foi prevista no código penal brasileiro, em seu hoje revogado art. 240, que previa o encarceramento de 15 dias a 6 meses para quem “pulasse a cerca”. Apesar disso, em âmbito penal, o adultério não é mais crime.

Porém, no âmbito civil, o adultério continua sendo objeto de análise e de disputas judiciais em diversos tribunais de justiça espalhados pelo Brasil. É possível encontrar uma enorme quantidade de julgados julgando procedente o pedido de indenização por dano moral decorrente de adultério.

Contudo, é preciso deixar claro que não é tão simples obter a procedência de seu pedido de danos morais em virtude da traição. Não basta simplesmente alegar que foi traído (a) na constância da relação, mas também comprovar que dessa atitude ocorreu alguma circunstância vexatória. Por exemplo: Provar que sofreu humilhação perante seu meio social, que sofreu agressões físicas, verbais etc.

Em resumo, a mera alegação de adultério não cabe em concessão de danos morais. É preciso “algo a mais”. E isso deve ser muito bem provado nos autos. Sendo assim, caso você tenha sido traído, tenha o máximo de provas possíveis para demonstrar que o fato ocorreu, e que dele, vieram diversas consequências que te abalaram. Violência física, verbal, situação de humilhação perante a coletividade, entre outros. A prova deve ser tanto documental quanto testemunhal, ou até mesmo de outra forma que seja possível comprovar os danos sofridos.

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Você já presenciou alguma situação de infidelidade?

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